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Juros bancários médios recuam pelo quarto mês seguido em setembro, para 43,3% ao ano

Juros bancários médios recuam pelo quarto mês seguido em setembro, para 43,3% ao ano

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Juros bancários médios recuam pelo quarto mês seguido em setembro, para 43,3% ao ano

No mês de setembro, os juros bancários médios no Brasil apresentaram um recuo pelo quarto mês consecutivo, chegando a 43,3% ao ano. Essa taxa foi calculada levando em consideração os recursos livres, excluindo assim os setores habitacional, rural e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Essa redução nos juros bancários é resultado do menor custo de captação de recursos pelos bancos, após a atuação do Banco Central para reduzir a taxa básica de juros, conhecida como Selic. Atualmente, a Selic está em 2% ao ano, o menor patamar da história.

Cartão de crédito rotativo ainda apresenta taxas elevadas

Um destaque importante é a redução dos juros médios cobrados pelos bancos nas operações com cartão de crédito rotativo. Em agosto, a taxa estava em 445,5% ao ano, mas em setembro caiu para 441,1% ao ano. Apesar dessa queda, especialistas afirmam que o patamar dos juros rotativos ainda é muito alto e deve ser evitado.

O cartão de crédito rotativo é acionado por aqueles clientes que não conseguem pagar o valor total da fatura na data de vencimento. Por isso, a recomendação é que os clientes busquem pagar todo o valor da fatura mensalmente, evitando assim a cobrança de juros elevados.

Impacto no mercado financeiro e para os investidores individuais

Essa redução nos juros bancários tem impactos significativos tanto no mercado financeiro como para os investidores individuais. Com a queda dos juros, espera-se uma maior disponibilidade de crédito, o que pode estimular o consumo e o investimento por parte das empresas.

Além disso, os investidores individuais podem se beneficiar dessa redução nos juros ao buscar opções de investimentos que ofereçam rendimentos superiores aos juros bancários. Com taxas mais baixas, os investimentos em renda fixa podem se tornar menos atrativos, levando os investidores a buscar alternativas como a renda variável, por exemplo.

Endividamento das famílias e inadimplência

Apesar da redução nos juros, o endividamento das famílias no Brasil ainda apresenta um patamar elevado. Segundo o Banco Central, o endividamento das famílias atingiu 48% da renda acumulada nos últimos 12 meses até agosto, um aumento em relação ao mês de julho.

Ao mesmo tempo, a taxa de inadimplência média registrada pelos bancos nas operações de crédito apresentou uma leve queda, passando de 3,6% em agosto para 3,5% em setembro deste ano. Essa queda é importante, mas ainda há um desafio quanto à situação financeira das famílias, que precisam lidar com o endividamento em meio à pandemia da Covid-19.

Em resumo, a redução dos juros bancários em setembro é uma notícia positiva para o mercado financeiro e para os investidores individuais no Brasil. Ela traz a expectativa de mais acesso ao crédito e pode estimular os investimentos. No entanto, é importante destacar que o endividamento das famílias ainda é elevado e que medidas de controle financeiro e planejamento são fundamentais para evitar problemas futuros.

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