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Juro médio no crédito livre cai para 41,8% em novembro; cheque especial sobe a 132,7%

Juro médio no crédito livre cai para 41,8% em novembro; cheque especial sobe a 132,7%

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Juro médio no crédito livre cai para 41,8% em novembro; cheque especial sobe a 132,7%

O Banco Central divulgou nesta quinta-feira, 4, que a taxa média de juros no crédito livre apresentou uma nova redução em novembro em relação a outubro. A taxa passou de 42,6% para 41,8% ao ano. Essa queda pode ser atribuída ao processo de redução da Selic, que influencia diretamente os juros praticados no mercado.

Taxa de juros para pessoas físicas e pessoas jurídicas

A taxa média de juros no crédito livre para pessoas físicas também caiu, passando de 56,1% para 54,9% ao ano de outubro para novembro. Já no segmento de pessoas jurídicas, a taxa apresentou uma redução de 22,8% para 22,2% entre os dois meses.

Cheque especial e crédito pessoal

Ao analisar as principais linhas de crédito livre para pessoas físicas, podemos destacar o cheque especial, cuja taxa aumentou de 131,4% para 132,7% ao ano entre outubro e novembro. Já a taxa do crédito pessoal também apresentou aumento, passando de 41,2% para 42,3% ao ano.

É importante ressaltar que desde 2018 os bancos oferecem um parcelamento para dívidas no cheque especial, uma opção válida para débitos acima de R$ 200. Além disso, em janeiro de 2020, o Banco Central estabeleceu um limite para os juros do cheque especial, fixando em 8% ao mês (151,82% ao ano).

Juros para aquisição de veículos

No que diz respeito à aquisição de veículos, os juros apresentaram uma leve queda, passando de 26,2% ao ano em outubro para 26,0% em novembro.

Taxa média de juros no crédito total

Considerando todas as operações de crédito, incluindo as direcionadas, a taxa média de juros no crédito total caiu de 30,0% ao ano em outubro para 29,5% ao ano em novembro. No penúltimo mês de 2022, essa taxa estava em 31,0%.

Indicador de Custo de Crédito (ICC)

O Indicador de Custo de Crédito (ICC), que reflete o volume de juros pagos por consumidores e empresas no mês, se manteve estável em novembro, em 22,1% ao ano. Esse indicador representa a taxa de juros média efetivamente paga pelo brasileiro nas operações de crédito contratadas no passado e ainda em andamento.

Spread bancário

O spread bancário, que é a diferença entre o custo de captação de recursos pelos bancos e os juros cobrados dos clientes finais, apresentou uma nova redução em novembro. No crédito livre, o spread médio passou de 31,1 pontos percentuais em outubro para 30,8 pontos percentuais em novembro. Para pessoas físicas, o spread passou de 44,4 para 43,7 pontos percentuais, enquanto para pessoas jurídicas, o spread médio oscilou de 11,6 para 11,4 pontos percentuais.

No crédito direcionado, o spread médio variou de 4,9 para 4,7 pontos percentuais. Já o spread médio no crédito total (livre e direcionado) foi de 20,6 para 20,4 pontos percentuais.

Esses dados refletem a movimentação do mercado financeiro e têm impactos relevantes tanto para o setor como um todo, quanto para os investidores individuais. Os juros mais baixos no crédito livre podem incentivar o consumo e o investimento, além de impactar positivamente as empresas, que encontram condições mais favoráveis para obter financiamento.

Por outro lado, o aumento da taxa de juros no cheque especial pode ser um alerta para os consumidores, que devem ter cautela ao utilizar essa linha de crédito, pois os juros são bastante elevados.

No geral, as reduções nas taxas de juros e nos spreads bancários podem indicar uma tendência de melhoria nas condições de crédito no país, o que pode refletir positivamente na economia como um todo. Cabe aos investidores ficarem atentos a essas movimentações para tomar decisões mais embasadas em relação aos seus investimentos e estratégias financeiras.

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