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Investir em previdência privada até o final do ano pode trazer benefício na declaração do IR

Investir em previdência privada até o final do ano pode trazer benefício na declaração do IR

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Investir em previdência privada até o final do ano pode trazer benefício na declaração do IR

Os brasileiros que desejam investir em previdência privada têm até o último dia útil deste ano para aproveitar o benefício de reduzir o imposto de renda na declaração que será entregue em 2024. É importante ressaltar que essa dedução só é válida para aqueles que utilizam o modelo completo da declaração e possuem gastos com saúde, dependentes, entre outros.

Tipos de planos e suas características

Existem dois tipos de planos de previdência privada: o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). A principal diferença entre eles está na forma de tributação.

O PGBL é mais recomendado para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda e possui renda tributável descontada na fonte. Nessa modalidade, o valor aplicado no plano pode ser abatido em até 12% da tributação anual. No entanto, no momento do resgate, o imposto será recolhido sobre o valor total investido.

Já o VGBL não permite a dedução no Imposto de Renda. Porém, quando o dinheiro é resgatado, o imposto será cobrado apenas sobre o rendimento. Essa opção é indicada para pessoas que declaram IR nos formulários simplificados ou são isentas e desejam utilizar a previdência como uma aplicação financeira de longo prazo.

Cuidados ao escolher o plano

Antes de optar por qualquer tipo de plano de previdência privada, é essencial verificar as taxas cobradas pelas instituições financeiras ou seguradoras autorizadas pela Susep. Alguns exemplos de taxas são a de administração (custo para gerir o fundo), a de carregamento (cobrada nos depósitos) e a de saída (no caso de resgate antecipado).

É importante destacar que existe uma carência de 60 dias para resgatar o valor investido. Além disso, o Imposto de Renda incide sobre o total investido no PGBL ou apenas sobre os rendimentos no VGBL, e não sobre todo o patrimônio.

Regimes tributários

Ao contratar a previdência privada, é necessário escolher entre os regimes tributários progressivo ou regressivo.

No regime progressivo, indicado para quem pretende resgatar o dinheiro mais rapidamente ou fazer retiradas eventuais, a primeira faixa é isenta de imposto, e as demais faixas possuem alíquotas que variam de 7,5% a 27,5%.

Já o regime regressivo é mais adequado para aqueles que desejam acumular dinheiro durante muitos anos para a aposentadoria. Nesse caso, a cobrança do imposto diminui conforme o tempo de aplicação, e as alíquotas variam de 10% a 35%.

Recomendações para o uso do 13º salário

Com a proximidade do final do ano, é importante que os trabalhadores com carteira assinada decidam o que fazer com as duas parcelas do 13º salário. Especialistas recomendam que, sempre que possível, o dinheiro seja investido ou reservado para pagar despesas do início do ano, como IPVA e IPTU.

No entanto, é necessário priorizar o pagamento de dívidas, caso haja. Isso ocorre pois as altas taxas de juros tornam a quitação das dívidas uma prioridade em relação aos investimentos de longo prazo, como os fundos de previdência.

Conclusão

Investir em previdência privada até o final do ano pode trazer benefícios na declaração do Imposto de Renda, permitindo a redução do imposto a pagar ou o aumento do valor da restituição. No entanto, é importante escolher o tipo de plano adequado e entender as taxas e tributações envolvidas.

Para aqueles que recebem o 13º salário, é necessário fazer uma análise cuidadosa sobre a destinação desse dinheiro, priorizando o pagamento de dívidas e reservas para despesas do início do ano.

Lembre-se sempre de buscar informações e orientação de especialistas antes de tomar qualquer decisão financeira e de investimento.

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