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Intermediação financeira não bancária encolhe em 2022 pela primeira vez em 13 anos, diz FSB

Intermediação financeira não bancária encolhe em 2022 pela primeira vez em 13 anos, diz FSB

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Intermediação financeira não bancária encolhe em 2022 pela primeira vez em 13 anos, diz FSB

A intermediação financeira não bancária (NBFI) sofreu um encolhimento significativo em 2022, algo que não acontecia desde 2009, de acordo com o Conselho de Estabilidade Financeira (FSB). O FSB divulgou um relatório anual sobre o assunto, revelando que os ativos sob administração desse setor tiveram uma queda de 5,5% em relação ao ano anterior, chegando a US$ 217,9 trilhões. Essa redução foi influenciada por perdas de avaliação em carteiras de ativos nos fundos de investimento.

Impacto dos juros e desvalorização de ativos

Com a escalada dos juros, o setor de intermediação financeira não bancária foi impactado negativamente. Isso ocorreu principalmente devido às perdas de avaliação em carteiras de ativos a preços de mercado. Essas perdas afetaram especialmente os fundos de investimento, contribuindo para o encolhimento do setor como um todo. Isso é uma tendência preocupante, já que a NBFI desempenha um papel importante na economia, sendo responsável pela oferta de crédito e outros serviços financeiros.

Redução no Brasil e estabilidade dos principais atores

O relatório do FSB também apontou uma redução na proporção de ativos nos balanços das empresas financeiras não bancárias em relação ao total do sistema em países emergentes, incluindo o Brasil. No entanto, no Brasil específico, houve um aumento de 3,3 pontos percentuais entre 2017 e 2022, o que pode indicar uma maior exposição a riscos nesse setor.

Apesar do encolhimento do setor, o FSB ressalta que as métricas de vulnerabilidade dos principais atores do NBFI permaneceram estáveis. Isso indica que as empresas desse setor conseguiram lidar de forma adequada com os desafios enfrentados, buscando mitigar os riscos e manter a estabilidade financeira.

Impactos no mercado financeiro e para investidores individuais

A redução no setor de intermediação financeira não bancária pode ter consequências tanto no mercado financeiro como para investidores individuais. Com a diminuição dos ativos sob administração, pode haver uma redução na oferta de crédito e de serviços financeiros para empresas e indivíduos. Isso pode dificultar o acesso a recursos financeiros e afetar a economia de forma geral.

Para investidores individuais, é importante estar atento aos desafios enfrentados pelo setor de intermediação financeira não bancária. A queda nos ativos sob administração pode afetar a rentabilidade dos fundos de investimento e de outros produtos financeiros oferecidos por essas empresas. Portanto, é fundamental realizar uma avaliação criteriosa dos investimentos, considerando os riscos e buscando diversificação da carteira.

No geral, o encolhimento da intermediação financeira não bancária em 2022 é um sinal de alerta para o mercado financeiro. É importante que as autoridades reguladoras e as empresas desse setor adotem medidas para enfrentar os desafios e garantir a estabilidade financeira. Além disso, os investidores individuais devem estar bem informados e buscar orientação adequada para tomar decisões financeiras conscientes.

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