📰 Últimas notícias
Inflação do 1º ano de Lula 3 deve ter taxa próxima ou até igual à do início de Lula 2

Inflação do 1º ano de Lula 3 deve ter taxa próxima ou até igual à do início de Lula 2

Publicidade

Inflação do 1º ano de Lula 3 deve ter taxa próxima ou até igual à do início de Lula 2

Os analistas projetam que a inflação do primeiro ano do terceiro mandato de Lula, no Brasil, deve ter uma variação próxima ou até igual à do início do segundo mandato do petista, em 2007. As estimativas, divulgadas pelo Banco Central, indicam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ter uma taxa similar à registrada naquele ano. No entanto, é importante ressaltar que os contextos de cada período apresentam diferenças.

Durante o último ano do governo anterior, do partido PT, o IPCA apresentou alta, mas desacelerou em 2023 devido a fatores como a supersafra de grãos, que aumentou a oferta de alimentos e aliviou os preços da comida. Já no início do segundo mandato do Lula, em 2007, a inflação ganhou força devido a condições climáticas desfavoráveis, ao aumento das cotações de commodities e à demanda aquecida por produtos básicos dentro e fora do país. Os preços da alimentação no domicílio fecharam aquele ano com uma alta significativa de 12,39% no IPCA.

Para o acumulado de 2023, as projeções apontam para uma queda nos preços da alimentação no domicílio devido ao aumento da oferta de alimentos. No entanto, em 2024, a expectativa é de que a inflação dos alimentos volte a acelerar devido a fenômenos climáticos que afetam a distribuição das chuvas e aumentam os riscos na agricultura. A corretora Warren Investimentos projeta um aumento de 5,5% nos preços da alimentação no domicílio no IPCA de 2024, após uma queda de 0,8% em 2023.

Além disso, os preços administrados, como combustíveis e energia elétrica, devem desacelerar em 2024, após um aumento previsto de 9,1% no ano passado. No geral, a corretora prevê uma inflação de 4,2% em 2024, caso o fenômeno climático El Niño não ocorra. Para comparação, a expectativa para o acumulado de 2023 é de uma inflação de 4,55%.

O economista Carlos Lopes, do banco BV, ressalta que o IPCA de 2023 foi impactado por uma combinação de fatores, como a queda nos preços dos alimentos e o fim dos choques relacionados à pandemia que afetaram o abastecimento de insumos. Em contrapartida, a pressão dos preços administrados impediu uma desaceleração maior da inflação. Para 2024, o BV projeta uma taxa menor, de 4%.

No entanto, é importante lembrar que os números divulgados são estimativas e estão sujeitos a mudanças. O IPCA de 2023 será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na próxima semana, no dia 11 de janeiro. Os investidores e o mercado financeiro estarão atentos a esses dados, uma vez que a inflação tem impacto direto nas decisões de investimento e no planejamento financeiro dos indivíduos no Brasil.

Publicidade
Publicidade
🡡