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Indígenas usam drones para combater incêndios e regenerar lavouras em MT

Indígenas usam drones para combater incêndios e regenerar lavouras em MT

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Drones e tecnologia impulsionam a agricultura sustentável em aldeias indígenas do Brasil

Um projeto inovador está levando drones e tecnologias avançadas para aldeias indígenas em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins, visando impulsionar a agricultura sustentável e melhorar as condições de vida das comunidades locais. Com um investimento de R$ 3 milhões, o projeto pretende capacitar os indígenas no uso de drones para monitorar queimadas, melhorar a produção agrícola e promover práticas de baixo carbono.

O município de Canarana, que se destaca na produção de soja, melancia e melão, foi escolhido como local piloto do projeto. Com a chegada dos drones, os indígenas poderão monitorar mais efetivamente os focos de incêndio, ajudando a proteger a vegetação nativa e as áreas de plantio. Além disso, a tecnologia permitirá o desenvolvimento de uma agricultura sustentável, sem desmatamento, e a ampliação do conhecimento técnico para a produção de alimentos básicos, como arroz, feijão, mandioca e milho.

A primeira etapa do projeto já começou, com três drones entregues aos indígenas. Além disso, foram disponibilizados tablets e, em breve, eles receberão notebooks para auxiliar nos trabalhos na aldeia. A iniciativa é coordenada pela Fundação Bunge, em parceria com a Funai, a prefeitura de Canarana, uma empresa agrícola e a Empaer. A ideia é expandir o projeto para outras aldeias nos próximos dois anos, alcançando um total de 30 comunidades.

Os benefícios do projeto são diversos. Além de evitar incêndios e promover práticas sustentáveis, a iniciativa também tem como objetivo melhorar a renda das comunidades indígenas, que muitas vezes dependem do Bolsa Família para sobreviver. Com uma alimentação incorreta, os indígenas enfrentam problemas de saúde, e o projeto busca reverter essa situação, promovendo o cultivo de alimentos saudáveis.

Além disso, o projeto também engloba a capacitação de produtores rurais em outras áreas, como polinização assistida, recuperação de áreas degradadas e produção integrada entre lavoura, pecuária e floresta. A polinização tem sido incentivada no assentamento Suya, aumentando a produtividade da soja e gerando renda com a produção de mel, beneficiando tanto os grandes produtores quanto os pequenos agricultores.

A tecnologia tem um papel importante nesse processo, uma vez que permite o uso de drones para monitorar as condições das plantações, identificar problemas e planejar ações para melhorar a produção. Além disso, o treinamento dos indígenas no uso de drones e outras tecnologias proporciona a eles novas oportunidades de trabalho e desenvolvimento pessoal.

Com esse projeto inovador, espera-se não apenas impulsionar a agricultura sustentável nas aldeias indígenas, mas também promover a inclusão social e melhorar a qualidade de vida dessas comunidades. A iniciativa mostra que a tecnologia pode ser uma aliada poderosa no desenvolvimento econômico e social do país, oferecendo soluções inteligentes e sustentáveis para os desafios enfrentados no campo.

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