Índice de confiança de micro e pequenos negócios em Minas Gerais cai 5 pontos

Uma pesquisa realizada pelo Sebrae em Minas Gerais mostrou que os micro e pequenos empresários do estado estão menos otimistas em relação aos próximos três meses. O Índice Sebrae de Confiança dos Pequenos Negócios (Iscon), que mede a confiança dos empreendedores, registrou uma queda de cinco pontos em relação ao mês anterior, ficando em 110.

Queda na confiança afeta diferentes setores

De acordo com o levantamento, a queda na confiança atingiu diversos setores. O Comércio, Construção Civil e Indústria apresentaram retração significativa em relação ao mês anterior. Já o setor de Serviços registrou um aumento de três pontos na confiança.

Microempreendedores individuais são os mais afetados

A pesquisa também mostrou que os microempreendedores individuais (MEIs) foram os mais afetados pela queda na confiança, registrando um índice de 113 pontos, cinco a menos do que no mês anterior. As microempresas, por sua vez, mantiveram um índice de confiança semelhante ao mês anterior, com 110 pontos. Já as empresas de pequeno porte tiveram uma redução de três pontos na confiança, chegando a 101 pontos.

Fatores que influenciam na queda da confiança

Diversos fatores foram apontados como responsáveis pela queda na confiança dos empresários. Entre eles, destacam-se a desaceleração da economia, a queda nos investimentos, a melhora tímida nos indicadores de produtividade e a incerteza em relação às estratégias do governo federal para impulsionar a economia.

Reflexos no mercado financeiro e para os investidores

A queda na confiança dos micro e pequenos empresários pode ter impactos no mercado financeiro e para os investidores. O cenário de menor otimismo pode resultar em uma redução nos investimentos e no consumo, o que pode afetar o desempenho das empresas e, consequentemente, os resultados dos investimentos.

Conclusão

A pesquisa do Sebrae em Minas Gerais mostrou que a confiança dos micro e pequenos empresários do estado está em queda, refletindo a desaceleração da economia e a incerteza em relação ao futuro. Setores como o Comércio, Construção Civil e Indústria foram os mais afetados, enquanto o setor de Serviços apresentou um pequeno aumento na confiança. Os microempreendedores individuais foram os mais afetados pela queda na confiança. Os resultados da pesquisa podem ter impacto no mercado financeiro e nos investimentos, com possíveis reduções nos investimentos e no consumo no futuro próximo.