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INCC-M acelera em agosto, puxado por custo mais alto da mão de obra

INCC-M acelera em agosto, puxado por custo mais alto da mão de obra

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O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) apresentou uma aceleração para 0,24% em agosto, em comparação com a alta de 0,06% registrada em julho. Essa informação foi divulgada nesta segunda-feira (28) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa acumulada do indicador nos últimos 12 meses passou de 3,15% para 3,06%.

No mês de agosto, o índice relacionado a Materiais, Equipamentos e Serviços reduziu a queda para 0,07%, após uma queda de 0,16% no mês anterior. Por outro lado, o índice referente à Mão de obra apresentou uma aceleração de 0,71%, em comparação com a alta de 0,38% registrada em julho.

Quando analisamos os detalhes, observamos que houve uma nova queda nos Materiais e Equipamentos (-0,26% para -0,11%), com destaque para o subgrupo de materiais para instalação (-0,88% para -0,23%). Já nos Serviços, houve um arrefecimento (0,77% para 0,22%), impulsionado pelo item projetos (0,81% para 0,24%).

As principais influências para o aumento do INCC-M em agosto foram eletricista (0,59% para 1,64%); pedreiro (0,29% para 0,52%); massa de concreto (0,02% para 0,74%); engenheiro (0,38% para 0,72%) e mestre de obra (0,58% para 1,16%). Por outro lado, os itens cimento portland comum (0,44% para -2,12%); vergalhões e arames de aço ao carbono (-1,01% para -0,33%); condutores elétricos (-0,54% para -1,22%); esquadrias de alumínio (-0,04% para -0,52%) e tela de proteção para fachada (0,34% para -1,30%) puxaram o resultado para baixo.

No que diz respeito às capitais pesquisadas pela FGV em agosto, seis delas apresentaram aumento em suas taxas de variação no INCC-M: Porto Alegre (-0,07% para 0,56%); Rio de Janeiro (0,41% para 0,83%); Salvador (0,01% para 0,40%); Brasília (-0,17% para 0,16%); Belo Horizonte (-0,03% para 0,14%) e São Paulo (-0,07% para 0,04%). Por outro lado, a única desaceleração aconteceu no Recife (1,13% para -0,35%).

Esses dados do INCC-M em agosto têm impactos relevantes no mercado financeiro e para os investidores individuais no Brasil. A aceleração do índice indica um aumento nos custos da construção civil, o que pode refletir nos preços dos imóveis no país. Isso pode influenciar tanto os investidores que possuem imóveis em sua carteira, com uma possível valorização dos ativos, quanto aqueles que desejam realizar novos investimentos nesse setor.

Além disso, a variação do INCC-M também pode impactar os investidores que têm ações em empresas do setor de construção civil, uma vez que os custos mais altos podem afetar os lucros dessas empresas. É importante que os investidores estejam atentos a esses movimentos e avaliem seus impactos na estratégia de investimento.

Por fim, vale ressaltar que o INCC-M é um indicador que reflete os custos da construção civil, um setor fundamental para a economia brasileira. Portanto, é importante acompanhar essas variações para entender o cenário econômico do país e tomar decisões de investimento de maneira mais informada.

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