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Ibovespa sobe 22% em 2023, maior alta nos últimos 4 anos

Ibovespa sobe 22% em 2023, maior alta nos últimos 4 anos

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Ibovespa registra crescimento de 22% em 2023, seu melhor desempenho em 4 anos

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), encerrou o ano de 2023 com um crescimento de 22,28%, marcando sua maior alta desde 2019, quando registrou um aumento de 31,58%. Mesmo diante de eventos desafiadores, como a fraude contábil na Americanas e incertezas sobre a trajetória das taxas de juros e compromissos fiscais do novo governo, o índice se fortaleceu no último trimestre.

Tendência positiva no mercado internacional e cortes de juros impulsionam o Ibovespa

Dentre os fatores que contribuíram para esse avanço, destacam-se a tendência positiva observada no mercado internacional e o início do ciclo de cortes de juros no cenário doméstico. Assim como aconteceu nas bolsas acionárias dos Estados Unidos, que registraram altas variando entre 13% e 44%, o mercado acionário brasileiro acompanhou essa tendência global. As principais bolsas europeias também apresentaram crescimento, enquanto as bolsas chinesas tiveram um desempenho mais moderado na Ásia.

Fechamento do ano e desempenho do dólar

No último pregão do ano, o Ibovespa registrou uma leve queda de 0,01%, fechando em 134.185 pontos. Já o dólar teve uma valorização de 0,41%, sendo negociado a R$ 4,8525. No entanto, ao longo de 2023, o dólar apresentou uma queda de 8,06% em relação ao real, marcando a maior desvalorização anual desde 2016, quando cedeu 17,69%.

Variações mensais e tendências

Ao longo do ano, o Ibovespa teve alguns períodos de queda, com destaque para as retrações mais significativas em fevereiro (-7,49%) e agosto (-5,09%). Porém, o destaque do ano foi o crescimento de 12,54% em novembro, o melhor desempenho mensal do índice em três anos, consolidando os ganhos do mercado.

Influência das decisões do Fed nos rendimentos dos títulos do Tesouro americano

A manutenção das taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, nas últimas três reuniões, após elevá-las para o patamar entre 5,25% e 5,5% (o mais alto desde 2001), e a redução das projeções para as taxas no final de 2024 tiveram impacto na queda dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano. Diante dessa redução, investidores buscam mercados que ofereçam retornos mais atrativos, mesmo que isso signifique maior risco. Nesse contexto, o Brasil ainda é considerado um mercado relativamente "mais acessível" em comparação com outras opções.

Em resumo, o Ibovespa teve um desempenho positivo em 2023, registrando seu melhor resultado em 4 anos. O crescimento foi impulsionado pela tendência positiva no mercado internacional e pelos cortes de juros domésticos. Apesar das oscilações ao longo do ano, o índice fechou com maior força em novembro, consolidando os ganhos do mercado. Ao mesmo tempo, o dólar apresentou uma desvalorização em relação ao real, marcando sua maior queda anual desde 2016. A redução dos rendimentos nos títulos do Tesouro americano também influenciou os investidores a buscarem mercados com retornos mais atrativos, o que pode beneficiar o mercado acionário brasileiro.

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