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Ibovespa inicia o mês em baixa de 1,29%, a 115 mil pontos, com aversão global

Ibovespa inicia o mês em baixa de 1,29%, a 115 mil pontos, com aversão global

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Ibovespa inicia o mês em baixa de 1,29%, a 115 mil pontos, com aversão global

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, iniciou o mês de outubro com uma queda de 1,29%, fechando aos 115.056,86 pontos. Essa redução foi influenciada pela aversão a risco global, que resultou no aumento dos rendimentos dos Treasuries, títulos do governo dos Estados Unidos.

O dia foi marcado por uma pressão negativa no mercado financeiro, com o índice encerrando mais próximo da mínima do dia, de 114.761,10 pontos, do que da máxima, de 116.672,30 pontos. Esse movimento reflete a tendência de queda das ações de maior peso e liquidez, como as da Petrobras, que registraram baixas de 1,90% (ON) e 1,50% (PN).

Esse cenário de aversão a risco também teve impacto nos juros dos Treasuries, levando os rendimentos das notas de 10 anos a atingirem o maior nível em 16 anos e dos títulos de 30 anos a alcançarem um recorde de 13 anos. Ainda foi registrado um declínio de cerca de 2% no preço do barril de petróleo Brent, o que também afetou negativamente as ações da Petrobras.

O fechamento do Ibovespa em patamares próximos ao início de junho reflete a falta de confiança dos investidores, mesmo com a votação no Congresso americano que impediu o "shutdown" nos Estados Unidos.

No setor metálico, com a ausência de negócios na China devido ao feriado da "Semana Dourada", as ações da Vale apresentaram uma baixa de 0,87%. O setor financeiro também teve um desempenho negativo, com destaque para os grandes bancos, como Bradesco, que teve baixas de 1,58% (ON) e 1,40% (PN).

Nessa segunda-feira, a maioria dos papéis que compõem o Ibovespa apresentou perdas, com destaques para as empresas Vamos (-8,41%), MRV (-6,56%) e Azul (-6,15%). Por outro lado, algumas empresas conseguiram evitar quedas, como Fleury (+3,37%), BB Seguridade (+2,34%), BRF (+2,06%) e Minerva (+1,73%).

Na agenda doméstica, os números do Caged sobre a geração de vagas de trabalho em agosto surpreenderam positivamente. O mercado de trabalho ainda está aquecido, o que indica um crescimento forte para o PIB em 2023, especialmente no setor de serviços, responsável por quase 52% do saldo do Caged.

Apesar dos desafios enfrentados pelo mercado financeiro neste início de mês, é importante que os investidores se mantenham informados e estejam atentos a possíveis impactos nos seus investimentos, buscando diversificação e aconselhamento de profissionais especializados.

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