Ibovespa Futuro cai, acompanhando índices de NY e com olhares voltados para conflito no Oriente Médio

O Ibovespa Futuro opera em queda nesta terça-feira (17), seguindo a tendência dos índices de Nova York. O principal foco de atenção é a escalada dos conflitos entre Israel e o Hamas, além da visita do presidente dos EUA, Joe Biden, à região.

O índice futuro com vencimento em outubro registrava uma baixa de 0,41%, aos 115.260 pontos às 9h10 (horário de Brasília). Essa queda ocorre após uma grande explosão em um hospital na Faixa de Gaza, que deixou centenas de mortos. A autoria do ataque ainda é incerta, sendo atribuído a Israel pela Autoridade Palestina e países árabes, mas negado pelo governo de Benjamin Netanyahu.

Joe Biden está em Israel em uma "visita de solidariedade" e tinha um encontro marcado com Mahmoud Abbas, autoridade palestina, além de representantes de países árabes e do mandatário do Egito. No entanto, esse encontro foi cancelado.

No mercado de Nova York, os índices futuros iniciaram o dia em queda e permanecem dessa forma, com destaque para os balanços corporativos que serão divulgados, incluindo Tesla, Netflix e Morgan Stanley. Além disso, autoridades do Federal Reserve também farão discursos ao longo do dia.

Os primeiros balanços divulgados em Wall Street superaram as expectativas e animaram os investidores. Enquanto isso, os rendimentos dos Treasuries de 10, 5 e 2 anos têm apresentado quedas.

No Brasil, serão divulgados dados do varejo em breve e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fará uma fala em um evento da BandNews e em uma palestra no evento do Credit Suisse.

No mercado cambial, o dólar comercial apresentava uma alta de 0,04%, cotado a R$5,037 na compra e na venda. O dólar futuro para outubro registrava uma queda de 0,14%, indo para 5,045 pontos.

No mercado de juros, os contratos operam em queda, com exceção do contrato para 2025.

No cenário internacional, os mercados europeus tiveram um início de sessão com quedas, mas passaram para o terreno positivo. Os principais destaques são os dados econômicos de inflação do Reino Unido e da zona do Euro, assim como a apresentação de balanços de empresas europeias. O conflito no Oriente Médio continua sendo acompanhado pelos mercados europeus.

Na Ásia, as bolsas encerraram o dia mistas em reação aos dados econômicos fortes divulgados pela China. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre ficou em 4,9%, acima das expectativas de 4,5%. No entanto, os investidores ainda têm preocupações em relação ao mercado imobiliário chinês.

Os preços do petróleo começaram o dia em alta, considerando o aumento das tensões no Oriente Médio. O mercado apresentou volatilidade na sessão anterior.

Em resumo, o Ibovespa Futuro está em queda devido à influência dos índices de Nova York e à atenção voltada para o conflito no Oriente Médio. Os investidores também estão acompanhando as visitas de Joe Biden, os balanços corporativos e os discursos das autoridades do Federal Reserve. No Brasil, serão divulgados dados do varejo e o presidente do Banco Central fará falas em eventos. O dólar comercial apresenta uma leve alta, enquanto os contratos de juros operam em queda. Os mercados internacionais também estão atentos aos dados econômicos e balanços na Europa e à situação na China. O petróleo está em alta devido às tensões no Oriente Médio.