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Ibovespa fecha em queda de 0,10%, com Focus minimizando alta das exportadoras de commodities; dólar recua 0,12%, a R$ 4,93

Ibovespa fecha em queda de 0,10%, com Focus minimizando alta das exportadoras de commodities; dólar recua 0,12%, a R$ 4,93

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O Ibovespa fecha praticamente estável

O Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira (4) com uma leve queda de 0,10%, alcançando os 117.776 pontos. O dia foi marcado por uma baixa negociação, com um volume de R$ 12,40 bilhões negociados, devido ao feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos, o que fez com que as bolsas norte-americanas permanecessem fechadas.

Ausência de referência das bolsas de Nova York

A ausência de referência das bolsas de Nova York, fechadas devido ao feriado, trouxe menor liquidez ao mercado brasileiro. Com isso, o Ibovespa perdeu força ao longo do dia, zerando seus ganhos. O índice tentou ganhar tração e dar continuidade ao movimento de alta da Vale, mas a falta de referência das bolsas norte-americanas limitou seu desempenho.

Impacto no mercado financeiro

A ausência de referência das bolsas de Nova York teve impactos no mercado financeiro brasileiro. A menor liquidez trouxe movimentos corretivos, sem muita fundamentação em fatos novos de impacto sobre os preços. Isso pode ser observado no desempenho das ações dos frigoríficos, que se recuperaram após as perdas da semana passada e se beneficiam residualmente das perspectivas de estímulos na China.

Estímulo imobiliário na China

Na China, um estímulo imobiliário impulsionou a leve alta do preço do minério de ferro. Segundo a Reuters, o país está preparado para tomar novas medidas, incluindo o relaxamento de restrições à compra de casas, para enfrentar uma crise cada vez mais profunda. Esse cenário favoreceu o desempenho das ações ordinárias da Vale, que tiveram alta de 0,74%, as da CSN Mineração, com ganho de 1,15%, e as preferenciais série A da Usiminas, com variação positiva de 0,87%.

Destaque para ações da Minerva

Entre as altas do Ibovespa, destacaram-se os papéis da Minerva, com avanço de 4,56%, principalmente se recuperando da forte queda da semana passada. Já as ações de empresas ligadas ao mercado interno tiveram desempenho negativo. Os papéis ordinários da EzTec caíram 2,08%, os da Magazine Luiza tiveram queda de 2,80%, e os da Via apresentaram variação negativa de 1,55%.

Influência do julgamento da correção da remuneração do FGTS e projeções econômicas

As ações das construtoras registraram queda diante da alta dos juros futuros e do julgamento da correção da remuneração do FGTS. Além disso, as projeções mostradas no boletim Focus, que indicaram um aumento na inflação e no PIB para 2023, também exerceram influência. Esses números podem pressionar o Banco Central a ser mais duro em suas decisões monetárias.

Dólar recua e curva de juros fecha em alta

A alta da curva de juros brasileira ajudou a segurar o dólar, que fechou o dia com leve queda de 0,12% em relação ao real. A moeda americana encerrou o dia com cotação de R$ 4,934 na compra e R$ 4,935 na venda. As taxas de juros dos contratos futuros também foram impactadas. Os DIs para 2025 ganharam 3,5 pontos-base, atingindo 10,60%, enquanto os DIs para 2027 tiveram um aumento de 5,5 pontos-base, alcançando 10,39%. Thiago Lourenço, operador de renda variável da Manchester Investimentos, destacou que a alta da curva de juros brasileira contribuiu para segurar a cotação do dólar.

Esses foram os principais destaques do dia no mercado financeiro brasileiro. As expectativas para os próximos dias permanecem cercadas de incertezas, uma vez que os investidores aguardam o desenrolar das notícias e dos acontecimentos internacionais e domésticos.

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