Haddad promete medidas para equacionar problemas dos setores beneficiados por desoneração

Na última quinta-feira (23), o Congresso Nacional aprovou um texto que permite que empresas de 17 setores da economia substituam a contribuição previdenciária por uma alíquota sobre a receita bruta do empreendimento. Essa medida, que valeria até 31 de dezembro de 2027, foi vetada pelo presidente Lula.

Segundo o ministro Haddad, a desoneração da folha não gerou tantos empregos quanto o esperado, e a União perdeu 1,5% do PIB em arrecadação. Além disso, Haddad ressaltou a necessidade de equacionar os incentivos fiscais que já se acumulam por uma década. O governo espera conter os gastos primários, resolver a questão dos gastos tributários e reduzir os gastos financeiros para promover um crescimento sustentável.

Entidades como as centrais sindicais e associações setoriais mostraram preocupação com o veto do presidente Lula. Elas temem que a decisão do governo federal coloque em risco a geração e preservação de empregos. O Congresso Nacional já está se mobilizando para derrubar o veto e, segundo o senador Efraim Filho, autor da proposta, buscará o apoio de parlamentares para a derrubada.

A desoneração da folha de pagamento permite que as empresas paguem um valor menor de impostos, o que pode estimular a contratação de mais funcionários e a manutenção dos empregos. Diversos setores, como o varejo e a indústria têxtil, manifestaram preocupação com o veto do presidente Lula, pois a medida está diretamente relacionada à capacidade de investimentos e ao crescimento econômico.

Diante disso, é importante acompanhar como o Congresso Nacional irá se posicionar em relação às medidas que foram vetadas pelo presidente Lula. A derrubada do veto pode trazer impactos significativos para a economia brasileira, principalmente para os setores beneficiados pela desoneração da folha de pagamento. É necessário equilibrar as contas públicas e adotar medidas que promovam um crescimento sustentável do país.