Governo Lula arranha a própria credibilidade ao mudar meta fiscal, diz economista

O governo Lula divulgou recentemente o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, que prevê um "déficit zero" para o próximo ano, ou seja, a intenção é que o governo gaste apenas aquilo que arrecada, sem criar novas dívidas. No entanto, essa meta tem sido alvo de críticas e desconfianças por parte de alguns economistas.

De acordo com um economista entrevistado, ele não acredita que essa meta seja factível. Segundo ele, o mercado não estaria disposto a aceitar uma meta de déficit zero, pois isso poderia comprometer a capacidade de investimentos do governo e afetar a economia de forma negativa.

O Ministério da Fazenda do governo Haddad defende a manutenção da meta fiscal zero, mas ressalta que antes de oficializar qualquer mudança é necessário verificar se o Congresso Nacional irá aprovar as medidas necessárias para zerar o déficit público.

Essa mudança na meta fiscal proposta pelo governo Lula levanta questionamentos sobre a credibilidade do governo em relação à sua capacidade de cumprir metas e promover o equilíbrio fiscal. Isso pode afetar a confiança dos investidores no país, impactando o mercado financeiro.

Para os investidores individuais brasileiros, essa incerteza em relação à meta fiscal pode influenciar suas decisões de investimento. A falta de clareza sobre as perspectivas econômicas e a capacidade do governo de controle dos gastos públicos pode gerar insegurança e levar a uma postura mais cautelosa por parte dos investidores.

Portanto, é importante que o governo Lula trabalhe para garantir a transparência e a credibilidade de suas políticas econômicas, buscando uma meta fiscal realista e compatível com as necessidades do país. Dessa forma, será possível fortalecer a confiança dos investidores e impulsionar o crescimento econômico de forma sustentável.