📰 Últimas notícias
Governo espera que taxação de fundos exclusivos seja discutida junto com “offshores” no Congresso

Governo espera que taxação de fundos exclusivos seja discutida junto com “offshores” no Congresso

Publicidade

Governo espera que taxação de fundos exclusivos seja discutida junto com “offshores” no Congresso

O governo federal tem a expectativa de que as mudanças na tributação dos fundos exclusivos sejam discutidas juntamente com o projeto de lei das "offshores" no Congresso Nacional. A equipe econômica acredita que o projeto de lei das "offshores" está mais maduro para avançar na Câmara dos Deputados do que a medida provisória que trata da tributação dos fundos exclusivos.

Essas ações têm como objetivo corrigir distorções no sistema tributário brasileiro, tratando de forma diferenciada instrumentos similares e atacando o chamado "diferimento tributário", que permite ao contribuinte adiar o pagamento de impostos por tempo indeterminado.

No entanto, há um embate entre as duas casas legislativas sobre o rito de tramitação das medidas provisórias, o que tem trazido prejuízos ao governo federal, com a perda de validade de alguns dispositivos encaminhados ao parlamento.

O governo tinha a intenção de enviar a mudança nas regras dos fundos exclusivos apenas em 2024, mas, devido à perda de validade da medida provisória, precisou antecipar o envio para cumprir com a Lei de Responsabilidade Fiscal.

O texto encaminhado ao parlamento prevê que o contribuinte poderá recolher o imposto sobre o rendimento do fundo exclusivo até o fim deste ano, com uma alíquota reduzida de 10%, em duas etapas de pagamento. Essa antecipação tem o potencial de gerar um adicional de cerca de R$ 3,21 bilhões aos cofres públicos ainda em 2023.

De acordo com os cálculos do Ministério da Fazenda, a medida terá um impacto fiscal positivo estimado em R$ 13,28 bilhões para 2024, R$ 3,51 bilhões para 2025 e R$ 3,86 bilhões para 2026. Essa medida é considerada importante para o esforço da equipe econômica em cumprir a meta de zerar o déficit primário no próximo ano.

É essencial observar que a atual legislatura tem apresentado dificuldades na análise das medidas provisórias, o que gera incertezas quanto ao rito de tramitação dessas propostas. No entanto, o governo está buscando alternativas para garantir a aprovação das mudanças tributárias necessárias e enfrentar as distorções existentes no sistema financeiro brasileiro.

Publicidade
Publicidade
🡡