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Governo de São Paulo avança no processo de privatização da Emae

Governo de São Paulo avança no processo de privatização da Emae

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Governo de São Paulo avança no processo de privatização da Emae

O governo do Estado de São Paulo está empenhado em acelerar a privatização da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), que é vista como um importante teste para a venda da Sabesp. A expectativa é que o leilão da Emae ocorra no primeiro trimestre do próximo ano.

No momento, a assessoria contratada para estruturar a operação está finalizando a avaliação econômico-financeira da empresa, que determinará o valor mínimo das ações a serem vendidas. Esse número precisa ser aprovado pelo Conselho Diretor do Programa de Desestatização (CDPED) para ser incorporado ao edital.

Segundo João Paulo Saad, membro da equipe da Genial Investimentos que assessora o processo, durante uma audiência pública virtual sobre a operação, o governo paulista pretende se desfazer de 100% das ações ordinárias da Emae e 0,23% das ações preferenciais. Desse total, 2,39% das ações ON são detidas pelo Metrô.

No entanto, há incertezas em relação à participação da Eletrobras na privatização da Emae. A empresa possui 39,02% do capital total da Emae em ações preferenciais e pode decidir tanto comprar a fatia colocada à venda pelo governo de São Paulo como também colocar à venda sua própria participação.

O critério de venda das ações em poder do governo paulista será o maior valor global ofertado pelos papéis. Está prevista uma sessão pública de leilão na B3, onde os interessados deverão apresentar os documentos de habilitação e a proposta financeira. Os proponentes com as três melhores ofertas e aquelas com preços iguais ou superiores a 80% da melhor proposta serão convocados para a disputa em viva-voz.

Os potenciais compradores devem comprovar qualificação técnica e econômico-financeira, bem como regularidade jurídica e fiscal. Após o leilão, será oferecido aos empregados da Emae ações representativas de 10% do capital da companhia.

A privatização da Emae é considerada o fim de um ciclo para o governo de São Paulo no setor de geração de energia. A empresa opera atualmente cinco usinas, totalizando 960,8 megawatts (MW) de potência instalada. Além disso, a companhia possui ativos imobiliários que também serão incorporados no processo de privatização.

O coordenador de Projetos da Secretaria de Parcerias e Investimentos, Davi Polessi, destaca que a gestão privada da Emae tem potencial para aumentar a vida útil da empresa, através da exploração de atividades relacionadas que atualmente a companhia não tem fôlego para participar.

A privatização da Emae também está sendo acompanhada de perto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que realizou uma reunião para deliberar sobre a análise e valoração dos bens das usinas hidrelétricas da Emae. Esses dados serão enviados ao Ministério de Minas e Energia (MME) para subsidiar a decisão sobre a indenização correspondente aos investimentos da EMAE.

Em resumo, o governo de São Paulo está avançando no processo de privatização da Emae, visando sua venda no primeiro trimestre do próximo ano. Essa privatização é importante para testar o mercado e preparar a venda da Sabesp. A expectativa é de que haja interesse de diversos investidores no leilão das ações da Emae, o que poderá impactar o mercado financeiro e oferecer oportunidades para investidores individuais.

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