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Governo de Cuba culpa EUA por falta de professores e livros no início do ano escolar

Governo de Cuba culpa EUA por falta de professores e livros no início do ano escolar

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Governo de Cuba culpa EUA por falta de professores e livros no início do ano escolar

O ano letivo 2023-2024 em Cuba começou nesta segunda-feira (4) sob uma grave crise educacional. O país enfrenta escassez de professores, material didático e uniformes para os estudantes. A ministra da Educação, Naima Ariatne Trujillo, atribuiu esses problemas às sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos ao regime de Miguel Díaz-Canel e à complexa realidade enfrentada pelo país.

Segundo dados oficiais, somente na capital, Havana, há um déficit de 15% no número de professores. Outras províncias, como Artemisa, Mayabeque, Camagüey e Ciego de Ávila, também enfrentam a mesma situação. Para tentar solucionar o problema, o ministério está transferindo educadores de outras regiões da ilha para suprir a demanda em locais com maior carência.

Um dos motivos da falta de profissionais na área da educação é a remuneração baixa oferecida pela rede pública, juntamente com a tendência migratória dos cubanos para outros países. De acordo com o Escritório Nacional de Informação Estatística (ONEI), o salário médio no setor é de 4.005 pesos cubanos (CUP), equivalente a cerca de R$ 79 na cotação atual. Esse valor é considerado baixo, o que afasta muitos professores qualificados da carreira.

Outra questão levantada pela ministra é a escassez de material escolar, o que tem levado muitas famílias a buscar recursos no mercado informal cubano. Um pai de dois estudantes relatou que o preço de uma mochila, que no ano passado custava 2.000 pesos (US$ 16,6 dólares), agora chega a 7.000 pesos (pouco menos de dois salários).

Além dos problemas na área educacional, a ilha enfrenta desafios internos, como a economia em decadência, a escassez de alimentos, combustível e medicamentos. A falta de dinheiro nos bancos e os gastos do governo com infraestrutura e investimentos no turismo estão contribuindo para essa situação difícil.

A crise educacional em Cuba tem impactos significativos tanto no mercado financeiro quanto para os investidores individuais no país. O déficit de professores e a falta de material escolar podem afetar negativamente o setor educacional, levando a uma redução na qualidade da educação e, consequentemente, na formação dos estudantes.

Para os investidores, a crise pode indicar um cenário instável na economia cubana. A falta de recursos e a escassez de bens essenciais podem afetar a produção e o comércio, dificultando a geração de receita e o funcionamento adequado do mercado.

Além disso, é importante considerar que as sanções econômicas dos Estados Unidos também têm um impacto direto na economia cubana. Restrições comerciais e financeiras dificultam o acesso a recursos e investimentos estrangeiros, prejudicando o desenvolvimento econômico do país.

Em resumo, a grave crise educacional em Cuba, com escassez de professores e material escolar, é atribuída pelo governo cubano às sanções econômicas dos Estados Unidos e à complexa realidade enfrentada pelo país. Esses problemas têm impactos significativos no mercado financeiro e na economia cubana como um todo, o que requer atenção por parte dos investidores. A instabilidade econômica e a falta de recursos podem trazer desafios adicionais para o país.

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