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Gestores de fundos esperam Selic em 11,75% nesta 4ª e reforçam visão positiva para Bolsa Brasil

Gestores de fundos esperam Selic em 11,75% nesta 4ª e reforçam visão positiva para Bolsa Brasil

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Gestores de fundos esperam Selic em 11,75% nesta 4ª e reforçam visão positiva para Bolsa Brasil

A expectativa entre os gestores de fundos multimercados é que a taxa Selic encerre o ano em 11,75% ao ano, o que representa uma queda de 0,50 ponto percentual. Essa visão é corroborada por uma pesquisa feita pela XP com 27 gestoras com mandatos macro. Essa projeção está alinhada com o previsto pelo Relatório Focus, que também prevê que a taxa básica de juros termine o ano em 11,75%.

Uma das razões para essa queda na Selic é a melhora nas projeções das gestoras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2023. Essas projeções agora estão em 4,41%, contra os 4,60% do mês de novembro. Vale destacar que as expectativas para o IPCA deste ano estão um pouco abaixo das projeções dos economistas consultados pelo Banco Central no Relatório Focus, que está em 4,51% atualmente.

No entanto, a pesquisa também mostrou que houve manutenção na estimativa dos gestores para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, com uma projeção de 2,90% em dezembro. Essa projeção está um pouco abaixo da expectativa de 3,00% que estava em setembro.

Um destaque da pesquisa é o aumento do otimismo com a atividade econômica no Brasil. Agora, 88% dos participantes responderam que estão com uma perspectiva mais positiva quanto à economia local, um número bem superior aos 24% vistos no mês anterior. Esse otimismo também é refletido na exposição das casas à renda variável local, pois mais gestoras estão apostando na alta da Bolsa brasileira, com o percentual saltando de 77% em novembro para 92% em dezembro.

Outro aspecto importante é a melhora na percepção de risco no exterior. O percentual de gestores com posição comprada em Bolsa global subiu de 25% em novembro para 48% em dezembro. Com isso, o número de casas com alocação vendida em mercados acionários internacionais caiu de 75% para 52%. Esse movimento é influenciado pelos dados econômicos mais fracos nos Estados Unidos, o que levou a uma perspectiva mais benigna para a trajetória de juros delineada pelo Federal Reserve (Fed).

No que diz respeito ao câmbio, a pesquisa revelou um aumento no número de gestoras que estão apostando na desvalorização do dólar frente ao real, com o percentual subindo de 33% em novembro para 74% em dezembro. Além disso, mais gestoras estão compradas em real frente ao dólar, com o percentual passando de 54% para 85%. Os analistas destacam que também há consenso em torno da maior possibilidade de desvalorização do euro, devido à desaceleração da atividade econômica na região.

Por fim, vale mencionar que alguns gestores estão com posições compradas em moedas emergentes, assim como no Iene japonês (JPY). Essas movimentações demonstram uma diversidade de estratégias adotadas pelos gestores de fundos. De modo geral, a pesquisa indica um cenário positivo para a Bolsa brasileira e uma visão otimista para a economia local.

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