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Geladeiras podem ficar mais caras com nova regra de eficiência energética

Geladeiras podem ficar mais caras com nova regra de eficiência energética

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Geladeiras podem ficar mais caras com nova regra de eficiência energética

Uma nova regra de eficiência energética pode encarecer as geladeiras vendidas no Brasil, a ponto de supostamente retirar os modelos com preço abaixo de R$ 5 mil do mercado. As novas diretrizes devem ser aplicadas a partir de 2024, com ampliações até 2027.

De acordo com informações divulgadas pelo portal UOL, o chamado Programa de Metas para Refrigeradores e Congeladores deve retirar do mercado os modelos de menor eficiência. Por isso, a partir de 2028, os modelos vendidos devem ser até 17% mais eficientes em relação ao que é visto atualmente.

Impactos no mercado financeiro e para os investidores

A nova regra de eficiência energética para geladeiras pode ter impactos significativos no mercado financeiro e para os investidores. Com a possibilidade de encarecimento dos modelos abaixo de R$ 5 mil, os fabricantes e fornecedores podem enfrentar desafios para se adaptar às novas diretrizes e atender às metas de eficiência estabelecidas.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos, a Eletros, prevê um aumento nos preços das geladeiras, o que poderia "elitizar o mercado". Segundo o presidente da entidade, Jorge Nascimento, apenas 11% do mercado de geladeiras é ocupado pelas classes C, D e E, enquanto esse número já chegou a 36% anteriormente. Essa mudança pode afetar as vendas desses produtos e impactar negativamente os resultados das empresas do setor.

Ação do governo e posicionamento do Ministério de Minas e Energia

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou uma nota oficial em resposta às declarações da Eletros. Segundo o MME, a afirmação de aumento de preços feita pela associação é "inverídica e irresponsável, com o único objetivo de causar comoção".

O MME também enfatizou uma projeção anterior feita pela Eletros, na qual estimou um aumento de 23% nos preços, equivalente a R$ 350 em média. O Ministério destacou que essa projeção é 10 vezes maior do que o informado pela associação à imprensa. Além disso, o MME ressaltou que 17 dos 25 refrigeradores de uma porta já atendem às normas previstas pela nova regra de eficiência energética.

Conclusão

A nova regra de eficiência energética para geladeiras pode ter impactos no mercado financeiro e para os investidores no Brasil. Com a possibilidade de encarecimento dos modelos abaixo de R$ 5 mil, as empresas do setor podem enfrentar desafios para se adaptar às novas diretrizes e atingir as metas de eficiência estabelecidas.

Apesar das preocupações levantadas pela Eletros, o Ministério de Minas e Energia afirmou que a afirmação de aumento de preços é inverídica e destacou que grande parte dos modelos de geladeiras já atendem às normas previstas. O órgão ressalta que a economia de energia proporcionada pela iniciativa compensaria o investimento inicial maior.

É importante que os investidores acompanhem de perto os desdobramentos dessa regra de eficiência energética e avaliem seu impacto no setor de eletrodomésticos e no mercado financeiro como um todo.

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