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Fórum Econômico se reúne em Davos sob sombra da crise climática e olhos na transição energética

Fórum Econômico se reúne em Davos sob sombra da crise climática e olhos na transição energética

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Fórum Econômico se reúne em Davos sob sombra da crise climática e olhos na transição energética

O encontro anual do Fórum Econômico Mundial, que reúne diversas personalidades do mundo para debater os problemas do planeta, começa nesta segunda-feira (15) nos Alpes suíços. Dois temas principais estão na agenda deste ano: a transição energética e a crise climática. Esses assuntos foram apontados como os principais riscos e preocupações por especialistas na semana passada.

No entanto, é importante ressaltar que o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Fernando Haddad, não participarão do evento. Em vez deles, o Brasil será representado por Marina Silva (Meio Ambiente), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Nísia Trindade (Saúde), o assessor de assuntos internacionais, Celso Amorim, e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux.

Não é apenas o Brasil que terá ausências marcantes. Líderes mundiais como Joe Biden (EUA), Xi Jinping (China), Fumio Kishida (Japão), Olaf Scholz (Alemanha), Narendra Modi (Índia) e Rishi Sunak (Reino Unido) também não estarão presentes. Entre os governantes das sete maiores economias do mundo, apenas o presidente francês, Emmanuel Macron, estará presente, além da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Layen.

Apesar das ausências, o Fórum Econômico Mundial não estará esvaziado. Executivos dos setores de finanças, energia e tecnologia comparecerão em peso, assim como diplomatas, ministros e chefes de organizações internacionais. Porém, esses participantes enfrentam diversos desafios, como a pandemia de COVID-19, as guerras geopolíticas, o avanço do nacionalismo e a questão do endividamento dos países.

O presidente do Fórum, Borge Brende, questiona se o ano de 2024 será um período de "permacrise" ou um momento de resolução, resiliência e recuperação. Muitas das promessas e compromissos feitos em Davos não se concretizaram, e as crises globais se sobrepõem à governança global. Diante disso, é necessária uma nova abordagem que promova a transição para uma economia verde, digital e inclusiva.

Por isso, muitos dos painéis do evento abordarão temas como clima, energia e inteligência artificial. A crise climática e o investimento em energia renovável serão destaques, o que coloca os holofotes sobre o Brasil. Será interessante ver como os representantes brasileiros se posicionam, principalmente após o país se associar ao braço expandido do cartel de produtores de petróleo.

Neste ano, o Fórum Econômico Mundial busca reconstruir a confiança e a cooperação, diante dos desafios globais. A transição energética e a crise climática são temas de extrema importância, não só para o Brasil, mas para toda a comunidade internacional.

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