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Fiesp quer que alíquota máxima seja estabelecida em 25% na reforma tributária

Fiesp quer que alíquota máxima seja estabelecida em 25% na reforma tributária

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Reforma Tributária: Fiesp pede teto de 25% nas alíquotas dos impostos sobre valor agregado

Diante da tramitação da reforma tributária no Senado e das pressões setoriais por aumento das exceções, o presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, fez um pedido importante nesta segunda-feira. Ele solicitou que seja estabelecido um teto de 25% nas alíquotas dos impostos sobre valor agregado, que foram propostos pela emenda constitucional.

Durante um debate promovido pela Fiesp e Esfera Brasil, Josué ressaltou a importância das exceções, porém, defendeu que a indústria não seja sobrecarregada. Segundo ele, será necessário aumentar a alíquota de referência do IVA para cobrir o custo das exceções. Ele declarou: "Não podemos permitir que a indústria seja onerada. A indústria só quer que a alíquota máxima seja estabelecida em 25%".

O presidente da Fiesp também demonstrou preocupação com a amplitude aberta pela redação da reforma, especialmente no que diz respeito ao imposto seletivo que incidirá sobre produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Ele ressaltou que é importante ter uma redação mais específica, limitando os setores afetados por essa nova taxação. Josué destacou: "Há muita coisa na zona cinzenta".

Por fim, Josué considerou legítimo o pleito das montadoras do Sul e do Sudeste contra a prorrogação dos incentivos à produção de automóveis no Nordeste. Atualmente, o benefício está previsto para terminar em 2025 e beneficia a fábrica do grupo Stellantis em Pernambuco. No entanto, concorrentes instalados em outras regiões se opõem a essa prorrogação. O presidente da Fiesp afirmou: "Admiramos o Nordeste e entendemos a necessidade de promover o desenvolvimento da região, mas o incentivo dado à montadora já foi estendido diversas vezes".

Essas considerações feitas pela Fiesp são relevantes para o mercado financeiro e investidores individuais no Brasil. A definição das alíquotas do imposto sobre valor agregado pode impactar diretamente os setores industriais e influenciar as estratégias e decisões de investimento. Além disso, a discussão sobre os incentivos fiscais para montadoras pode ter implicações no setor automotivo, afetando as empresas e seus investidores e acionistas.

Os movimentos e posicionamentos da Fiesp são importantes para dar voz aos interesses do setor industrial e buscar uma reforma tributária mais equilibrada e justa. Os investidores devem acompanhar de perto essas discussões e avaliar suas consequências potenciais para tomar decisões informadas e estratégicas em relação aos seus investimentos.

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