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Faria Lima vai às arábias

Faria Lima vai às arábias

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Faria Lima vai às arábias

Na esteira do aumento da abertura econômica e da diversificação dos países árabes do Golfo, como os Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita, o mercado financeiro brasileiro se mostra cada vez mais interessado nessa região. Empresas exportadoras e a diplomacia brasileira têm impulsionado o interesse das instituições financeiras nesses países, aproveitando as oportunidades de negócios e a disponibilidade de capital proveniente do petróleo.

Oportunidades para empresas brasileiras

Empresas brasileiras que exportam para o Golfo ou usam a região como plataforma de exportação já estão presentes fisicamente lá há pelo menos duas décadas. Nomes como Vale, JBS, BRF, Marcopolo, Weg e Tramontina têm escritórios, centros de distribuição e unidades industriais nos Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita.

Atratividade financeira da região

Agora, as instituições financeiras brasileiras também estão voltando suas atenções para o Golfo, de olho nos interesses de clientes corporativos e no capital árabe. No entanto, a concorrência ainda é predominantemente de grandes bancos estrangeiros.

BTG Pactual lidera a investida brasileira

O banco BTG Pactual é pioneiro entre as instituições brasileiras nessa expansão, tendo aberto uma representação em Riad, na Arábia Saudita, e contratado um executivo local para chefiá-la. O objetivo é atrair investimentos sauditas para projetos no Brasil e levar empresas brasileiras para lá.

A importância da visita do presidente Lula

A visita recente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à região, passando pela Arábia Saudita e Catar, deu "tração" aos negócios. O BTG Pactual está negociando e recebendo mandatos para buscar investimentos em áreas estratégicas, como agronegócio, mineração, petroquímica e aeroespacial. Os países do Golfo têm especial interesse em investir em projetos que possam garantir sua segurança alimentar e atrair empresas que levem tecnologia para a região.

Oportunidades em Dubai

Os Emirados Árabes Unidos são o país que mais atrai empresas brasileiras na região, e a gestora GCS Capital enxerga oportunidades nesse mercado. Além do capital disponível, Dubai oferece vantagens como localização favorável como plataforma de distribuição internacional, infraestrutura de primeira, incentivos fiscais, facilidade para abrir negócios e juros baixos.

XP Investimentos também demonstra interesse

A XP Investimentos tem participado de eventos na região e demonstrado interesse nos países do Golfo. A empresa marcou presença na Expo 2020, em Dubai, e recebeu uma delegação liderada pelo ministro saudita dos Investimentos no Brasil.

Liquidez e fortalecimento das relações

Os fundos soberanos do Golfo têm uma grande liquidez, com destaque para a Abu Dhabi Investment Authority (Adia) e seus mais de US$ 990 bilhões em ativos. Além disso, as bolsas de Dubai e Abu Dhabi estão entre as mais ativas do mundo em termos de ofertas púbicas iniciais de ações (IPOs). O fortalecimento das relações entre Brasil e Emirados Árabes Unidos tem impulsionado o interesse brasileiro no mercado financeiro dos Emirados e a captação de recursos para a expansão de empresas brasileiras.

Nesse contexto, empresas brasileiras e instituições financeiras veem cada vez mais oportunidades nos países árabes do Golfo, seja para expandir seus negócios ou atrair investimentos. A abertura econômica e diversificação desses países abrem caminho para uma maior cooperação e intercâmbio nos ramos financeiro e de investimentos, o que pode trazer benefícios tanto para o mercado financeiro brasileiro quanto para os investidores individuais interessados nessa região promissora.

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