"Em reuniões, tenho certeza de que minha voz tem que ser ouvida", diz brasileira CEO do Bumble

Lidiane Jones, uma brasileira de 18 anos, deixou a zona leste de São Paulo para estudar ciências da computação nos Estados Unidos. Após 26 anos de carreira, ela assumirá o cargo de CEO do Bumble, um aplicativo de relacionamentos com valor bilionário. Jones enfrentará o desafio de liderar a empresa em um momento em que o setor enfrenta queda nas ações e um mercado considerado saturado.

O Bumble é uma plataforma concorrente do Tinder, mas se destaca por dar poder às usuárias, permitindo que elas iniciem as conversas no aplicativo. A filosofia da empresa, focada na empowerização das mulheres, foi um fator determinante para que Jones aceitasse o convite. Ela também ressalta que teve que lidar com preconceito e "mansplaining" ao longo de sua carreira, mas aprendeu a se impor e ter convicção em suas opiniões.

Apesar das dificuldades enfrentadas pelo setor de tecnologia, Jones demonstra otimismo quanto ao futuro da indústria. Ela acredita que a inteligência artificial generativa irá facilitar o trabalho dos funcionários e criar novas oportunidades de emprego. Além disso, destaca a importância de habilidades como pensamento crítico e flexibilidade para se adaptar às mudanças constantes do mercado.

A CEO ressalta ainda o potencial da inteligência artificial generativa, que está em constante evolução e se tornando cada vez mais acessível aos desenvolvedores em todo o mundo. Ela acredita que essa tecnologia pode gerar oportunidades de inovação não apenas nos países líderes em tecnologia, mas também no Brasil, nivelando o campo de jogo e abrindo portas para novas empresas e governos.

Lidiane Jones é uma inspiração por sua trajetória de sucesso e por mostrar que é possível alcançar posições de liderança no campo da tecnologia, mesmo enfrentando obstáculos ao longo do caminho. Sua nomeação como CEO do Bumble é um exemplo de capacidade e determinação, e espera-se que ela traga crescimento e sucesso para a empresa.