Em nove neses, correios liquida R$ 220 milhões para reduzir déficit de R$ 7,6 Bi em fundo de pensão
22/08/2024Correios Arrecadam R$ 220 Milhões para Reduzir Déficit de R$ 7,6 Bilhões em Fundo de Pensão
Os Correios já efetivaram um pagamento de R$ 220 milhões para solucionar um déficit alarmante de R$ 7,6 bilhões no fundo de pensão dos funcionários da estatal, o Postalis. Este movimento é o resultado de um acordo firmado entre a empresa e o fundo em 2020, e a implementação começou no final de 2023.
Um Pagamento Estrategicamente Planejado
Os valores, que totalizam aproximadamente R$ 30 milhões por mês, serão quitados ao longo de 30 anos. Em nota, a companhia enfatizou a importância desse reconhecimento tardio:
"O reconhecimento da obrigação e o pagamento do equacionamento deveriam ter sido feitos em 2020, quando a empresa teve lucro recorde devido ao aumento excepcional e inédito do volume de encomendas por conta da pandemia."
O Custo da Omissão
O que muitos não sabem é que, ao não realizar o pagamento, o governo anterior conseguiu apresentar resultados positivos, mas, simultaneamente, transferiu um problema significativo para gestões futuras.
O Déficit Megalomaníaco do Postalis
Surge a dúvida: qual a origem de um déficit total estrondoso de R$ 15 bilhões? Os Correios, patrocinadores do fundo, e seus funcionários, patrocinados, chegaram a um acordo mediado pela Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar), órgão que regula o mercado de previdência privada.
Descontos e Benefícios Perdecidos
Os funcionários aposentados e pensionistas do Postalis enfrentam uma dura realidade: descontos nos valores recebidos e a extinção de benefícios. O rombo no fundo tem suas raízes em diversas causas, notoriamente os investimentos feitos entre 2011 e 2016, sob o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, que culminaram em perdas vultuosas de R$ 9 bilhões.
Os Investimentos que Desmoronaram
A história por trás das perdas é marcada por investimentos arriscados, incluindo títulos da dívida pública da Venezuela e da Argentina, adquiridos através de um fundo cujo único cotista era o Postalis, sob a administração do BNY Mellon.
Percorrendo a Via da Justiça
O BNY Mellon enfrenta agora processos movidos pela Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios) que visa recuperar cerca de R$ 12 bilhões que poderiam ser revertidos aos participantes do fundo de pensão. A investigação foi tão abrangente que também chegou à CPI dos Fundos de Pensão, onde revelações alarmantes sobre fraudes e taxas excessivas de operação foram compartilhadas.
Informações da Folhapress
Seções a serem exploradas:
- O impacto real deste acordo nas finanças dos Correios
- Desvendando os segredos por trás do Postalis
- O legado das decisões da gestão anterior
- Como os investimentos falhos moldaram o futuro do fundo de pensão
Cada uma dessas seções poderia aprofundar-se em temas que capturam a atenção do leitor e incentivam a continuidade da leitura, enquanto dão suporte a um bom desempenho nas ferramentas de busca.