Em Davos, Zelensky pede mais apoio e chama Putin de 'predador'

No Fórum Econômico Mundial em Davos, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky fez um discurso onde classificou seu homólogo russo, Vladimir Putin, como um "predador" e destacou a necessidade de mais apoio internacional para a Ucrânia.

Zelensky afirmou que não aceitará "congelar" o conflito em seu país e ressaltou a importância de derrotar Putin. Ele mencionou que após 2014, houve uma tentativa de congelar a guerra em Donbass, com a participação de líderes influentes, como a chanceler da Alemanha e o presidente francês. No entanto, Putin é descrito como um "predador" que não se contenta com soluções temporárias.

O presidente destacou a necessidade de proteger seu país e suas crianças e afirmou que a Ucrânia pode derrotar Putin em campo, como já provou anteriormente. Zelensky ressaltou que Putin é responsável por substituir anos de paz por dor, e que ele é a razão pela qual os conflitos persistem.

Para fortalecer sua posição, Zelensky pediu mais apoio e recursos, destacando a necessidade de obter "superioridade aérea" e mencionando o sucesso recente em abater aviões russos. Ele afirmou que cada redução na pressão sobre o agressor prolonga a duração da guerra, mas que investimentos na confiança dos defensores podem encurtar o conflito.

O presidente ucraniano também pediu por sanções mais severas contra Moscou, alegando que as atuais não são efetivas o suficiente para conter a produção de armas russas. Ele ressaltou a importância de garantir que as sanções funcionem em 100% para alcançar a paz.

Durante o Fórum, Zelensky se reuniu com aliados, como o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, e o secretário de Estado americano, Anthony Blinken. Todos expressaram seu apoio à Ucrânia e à sua luta contra a agressão russa.

Em suma, o discurso de Zelensky em Davos destaca a necessidade de mais apoio internacional para a Ucrânia e a busca por formas de derrotar Putin. O presidente ucraniano denuncia a postura agressiva do líder russo e pede por sanções mais fortes, além de destacar a importância da confiança e do investimento para encurtar o conflito. A repercussão de seus pedidos e reuniões com aliados pode ter impactos relevantes tanto no mercado financeiro quanto para os investidores individuais no Brasil.