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Economias emergentes serão menos favorecidas pela IA do que países ricos, diz Capital Economics

Economias emergentes serão menos favorecidas pela IA do que países ricos, diz Capital Economics

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Economias emergentes serão menos favorecidas pela IA do que países ricos

A consultoria inglesa Capital Economics divulgou um estudo que aponta que os países emergentes serão menos favorecidos pelo avanço da inteligência artificial (IA) em comparação com os países desenvolvidos. De acordo com a pesquisa, países como China, Coreia do Sul e Hong Kong lideram o uso da IA devido à sua capacidade de rápida adaptação às novas tecnologias. Já nações como Brasil, México e Polônia apresentam um aproveitamento menor dessas inovações.

O estudo destaca que a desigualdade na adoção da IA ocorre em função de alguns fatores. Entre eles está a fuga de talentos dos países menos desenvolvidos, além de limitações fiscais e instabilidade no ambiente democrático, que afetam a capacidade de investimento público. Esses aspectos limitam o potencial de crescimento econômico que a inteligência artificial poderia trazer para essas nações.

A IA tem sido aplicada em processos de negócios, como o uso de chatbots no atendimento ao cliente, além de outras áreas como o direito e a produção automatizada de ações de marketing. A consultoria destaca que esses processos poderiam impulsionar a produtividade em países menos desenvolvidos. No entanto, um dos riscos é que haja um deslocamento massivo de trabalhadores para o setor manufatureiro, que talvez não tenha a capacidade de absorver toda essa demanda de emprego.

A expectativa da Capital Economics é que o crescimento da produtividade nos países em desenvolvimento seja mais lento devido ao maior impulso da IA nos países desenvolvidos. Essa mudança terá impactos na economia global, resultando em uma desaceleração no crescimento da renda média das economias mais fracas. Esse movimento contrasta com o período entre 2000 e 2010, quando as economias em desenvolvimento tiveram um forte impulso favorável.

Os resultados desse estudo têm relevância para o mercado financeiro e para investidores individuais no Brasil. Com a perspectiva de um crescimento mais lento da produtividade nos países emergentes, é possível que haja alterações nos fluxos de investimento e nas estratégias de investimento internacional. Os países desenvolvidos, com maior vantagem na adoção da IA, podem se tornar destinos mais atrativos para investimentos em empresas e tecnologias relacionadas à inteligência artificial.

Portanto, é importante que os investidores estejam atentos a essa dinâmica e considerem os impactos da IA ao tomar decisões de investimento. É fundamental diversificar a carteira de investimentos e acompanhar as tendências tecnológicas, para se aproveitar das oportunidades que surgem com o avanço da inteligência artificial, mesmo em um cenário de disparidade entre países emergentes e desenvolvidos.

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