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É impossível zerar fila do INSS, todo mês entram novos pedidos, diz ministro da Previdência

É impossível zerar fila do INSS, todo mês entram novos pedidos, diz ministro da Previdência

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É impossível zerar fila do INSS, todo mês entram novos pedidos, diz ministro da Previdência

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, afirmou em entrevista ao Estadão/Broadcast, que é "impossível" zerar a fila de espera do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). No entanto, ele reafirmou o compromisso de reduzir o prazo de atendimento para no máximo 45 dias até o final de dezembro.

Lupi explicou que a fila jamais será zerada, pois a cada mês surgem novos pedidos que precisam ser atendidos, além daqueles que já estão acumulados. Ele espera que até o final do ano seja possível alcançar esse prazo máximo de atendimento.

De acordo com dados do Portal da Transparência Previdenciária, o estoque de solicitações pendentes no INSS caiu de 1,79 milhão em junho para 1,69 milhão em agosto, uma redução de 5,7%. Considerando apenas os pedidos com prazo acima de 45 dias, houve uma redução de 7,95%, passando de 1,1 milhão para 1,05 milhão no mesmo período.

O programa de enfrentamento à fila, que prevê o pagamento de bônus por produtividade aos servidores, foi lançado em julho, mas o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, avaliou que os números ficaram abaixo do esperado.

No entanto, Lupi discorda dessa avaliação e considera que a redução da fila em agosto foi "volumosa", destacando que o alto volume é uma "herança maldita" do governo anterior.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva considera esse assunto prioritário e o ministro Lupi acredita que é possível reduzir os juros do consignado para 1,7% ao mês até o final de 2024, devido à queda da Selic. Em março, o Conselho Nacional de Previdência Social já havia reduzido os juros do consignado de 2,14% para 1,7% ao mês.

No entanto, essa decisão gerou reações negativas do governo e dos bancos, que suspenderam os empréstimos para aposentados e pensionistas. Posteriormente, o governo anunciou a taxa máxima de 1,97% ao mês para o consignado.

Lupi expressou esperança de que a Selic encerre o ano em torno de 9% ao ano. Ele admitiu que a forma como foi feito o anúncio do corte no início do ano pode não ter sido a melhor, mas ressaltou que a discussão para reduzir os juros do consignado surgiu a partir desse momento.

Em resumo, o ministro Carlos Lupi reafirmou que é impossível zerar a fila do INSS devido à entrada de novos pedidos mensalmente. Ele destacou os esforços para reduzir o prazo máximo de atendimento para 45 dias até dezembro. Além disso, Lupi manifestou otimismo em relação à redução dos juros do consignado e espera que a Selic encerre o ano em torno de 9% ao ano.

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