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Dono da JR Diesel, gigante do desmanche legal, é afastado do comando

Dono da JR Diesel, gigante do desmanche legal, é afastado do comando

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Dono da JR Diesel, gigante do desmanche legal, é afastado do comando

A Justiça de São Paulo decidiu afastar em caráter provisório o empresário Geraldo Rufino do comando da JR Diesel, maior companhia de desmontagem e venda de peças de veículos da América Latina. A decisão foi motivada por uma série de suspeitas de crimes falimentares contra a empresa, com evidências de transferência de dinheiro para empresas de familiares de Rufino e pessoas ligadas a ele.

Impacto no mercado financeiro e investidores individuais

A decisão de afastamento de Rufino do comando da JR Diesel teve impactos significativos no mercado financeiro e para os investidores individuais. A empresa faz parte do grupo Simpar, que tem capital aberto na Bolsa de Valores. Com as acusações de crimes falimentares e a instabilidade gerada pelo afastamento do empresário, é possível que haja uma queda no valor das ações do Simpar e uma maior desconfiança por parte dos investidores.

A briga pessoal entre Rufino e o grupo Simpar

De acordo com Rufino, a briga com o grupo Simpar tem origem em uma questão pessoal. Seu filho, Guilherme Rufino, tomou um empréstimo de R$ 2 milhões de Fernando Simões, diretor-presidente do grupo Simpar, e não conseguiu cumprir com o pagamento devido a problemas financeiros relacionados ao alcoolismo. Rufino afirma que, quando Simões percebeu que ele e seu filho não teriam condições de pagar a dívida, decidiu direcionar sua ira contra a JR Diesel.

O processo de recuperação judicial da JR Diesel

A JR Diesel entrou em recuperação judicial em 2016 com uma dívida de R$ 42 milhões. Rufino afirma que, desde então, a empresa reduziu essa dívida para R$ 18 milhões e duplicou de tamanho nos últimos dois anos, com uma receita de R$ 54 milhões em 2023. Ele diz que a companhia está com saúde financeira para sair do processo de recuperação judicial.

A pasta "Caixa 2"

No processo em que Rufino foi afastado, consta a existência de uma pasta com o título de "Caixa 2". Segundo Rufino, a empresa separa as informações de entrada e saída dos caixas da loja por número, já que ela possui cinco caixas. Ele explica que cada caixa tem uma pasta com um número correspondente. Rufino também argumenta que as transferências para outras empresas mencionadas no processo tinham relação direta com negócios entre a JR Diesel e essas companhias.

A defesa de Rufino

Rufino afirma que as acusações feitas contra ele são falsas e que nunca teve problemas com a polícia. Ele ressalta que seu filho teve a prisão revogada na operação da Polícia Federal por provar sua inocência.

Conclusão

O afastamento de Geraldo Rufino do comando da JR Diesel e as acusações de crimes falimentares têm impacto tanto no mercado financeiro quanto para os investidores individuais. A instabilidade gerada por essas questões pode afetar o valor das ações do grupo Simpar e aumentar a desconfiança dos investidores. A briga pessoal entre Rufino e o grupo Simpar parece ser o ponto central dessa disputa. Rufino defende a empresa, afirmando que ela está em processo de recuperação e possui saúde financeira para sair da recuperação judicial. No entanto, o processo levanta a existência de uma pasta intitulada "Caixa 2", o que gera dúvidas sobre a conduta financeira da empresa. Rufino nega as acusações e afirma que as transferências para outras empresas mencionadas no processo estão relacionadas a negócios legítimos entre a JR Diesel e essas companhias. A defesa de Rufino argumenta que as acusações são falsas e seu filho conseguiu provar sua inocência na operação da Polícia Federal.

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