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Dólar ultrapassa os R$ 5,05 com cautela pelos juros altos nos EUA; Ibovespa tem leve alta com commodities

Dólar ultrapassa os R$ 5,05 com cautela pelos juros altos nos EUA; Ibovespa tem leve alta com commodities

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Dólar ultrapassa os R$ 5,05 com cautela pelos juros altos nos EUA

A expectativa é que a maior economia do mundo passe por um período de recessão econômica muito em breve devido às taxas elevadas, que atualmente estão entre 5,25% e 5,50%. Dados recentes reforçaram a visão de que a desaceleração da atividade econômica está ganhando força. Enquanto isso, o Ibovespa, principal índice acionário da Bolsa de Valores de São Paulo, está vivendo um dia positivo impulsionado por empresas do setor de commodities.

No mercado cambial, o dólar norte-americano está em alta, sendo cotado a R$ 5,0561 às 13h. No dia anterior, o dólar fechou com alta de 0,42%, atingindo o maior valor desde junho. Essa valorização do dólar também está impactando o Ibovespa, que às 13h apresentava um aumento de 0,13%, chegando aos 114.346 pontos. As ações da Vale e da Petrobras, empresas com maior peso na composição do índice, também estavam em alta, avançando 0,75% e 1,17%, respectivamente.

Os bancos também estão sendo impulsionados pelo movimento de alta na bolsa. No pregão anterior, o Ibovespa fechou o dia com queda de 1,49%, atingindo o menor patamar em mais de dois meses. Porém, com o atual cenário, é esperado um pregão de alta para o setor bancário.

Economia dos EUA e seus impactos no mercado financeiro

Em um dia com poucos destaques na agenda econômica brasileira, o que continua a chamar a atenção dos investidores é a economia dos Estados Unidos, principalmente devido às taxas de juros que atingiram o maior patamar em muitos anos. O Federal Reserve (FED), banco central americano, optou por manter as taxas inalteradas em sua última reunião, porém não descartou a possibilidade de futuros aumentos nos próximos meses e já sinalizou que elas devem se manter elevadas por um bom tempo ainda.

Essa situação de juros altos nos EUA acarreta em financiamentos e tomadas de crédito mais caros, impactando tanto o consumo da população quanto o rendimento das empresas. Indicadores econômicos recentes já mostram esse cenário, como a queda do índice de confiança do consumidor em setembro, atingindo o menor nível em quatro meses. As vendas de novas casas no país também tiveram uma forte queda de 8,7% em agosto.

Porém, não só a economia americana sofre com os juros mais altos. Com o aumento das taxas, os títulos públicos do país, considerados os mais seguros do mundo, têm sua rentabilidade aumentada, o que atrai os investidores. Esse movimento de investimento nos EUA, principalmente por conta dos riscos de recessão, acarreta na valorização do dólar em relação a outras moedas, principalmente as de países emergentes, como o real. Além disso, os mercados de ações, considerados ativos de risco, também são afetados.

Posição de Lula em relação ao dólar

Em outra notícia relacionada, o ex-presidente Lula defende a criação de uma moeda para substituir o dólar no comércio dos países do BRICS. Essa posição de Lula sugere uma possível preocupação com a dependência desses países em relação ao dólar e a busca por uma moeda própria que possa fortalecer a economia dessas nações.

Em resumo, o mercado financeiro brasileiro está sendo afetado pela expectativa de recessão nos EUA, causada pelas taxas de juros elevadas. Isso resulta em uma alta no valor do dólar em relação ao real, impactando diversos setores da economia, como o mercado cambial e de ações. Além disso, a posição de Lula em relação ao dólar traz à tona a discussão sobre a dependência de moedas estrangeiras e a busca por alternativas. Os investidores e os indivíduos interessados em finanças e investimentos devem estar atentos a essas tendências e ajustar suas estratégias de acordo com o cenário econômico e as perspectivas de mercado.

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