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Dólar salta mais de 1% e vai a R$ 4,94 em dia de avanço firme da divisa no exterior

Dólar salta mais de 1% e vai a R$ 4,94 em dia de avanço firme da divisa no exterior

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Dólar sobe mais de 1% e atinge R$ 4,94 em meio à valorização dos Treasuries

Nesta segunda-feira, o dólar apresentou uma alta significativa em todo o mundo, incluindo no Brasil, onde a moeda norte-americana subiu mais de 1% em relação ao real. O movimento foi impulsionado pelo aumento dos rendimentos dos Treasuries, que são títulos do governo dos Estados Unidos.

No fechamento do dia, o dólar à vista foi cotado a R$ 4,9485, representando uma alta de 1,38%. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento registrou um avanço de 1,35%, chegando a R$ 4,9610. Vale destacar que o dólar subiu em relação ao real ao longo de toda a sessão.

Influência dos rendimentos dos títulos norte-americanos e expectativas de dados econômicos

Um operador ouvido pela Reuters afirmou que o avanço dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA foi um dos principais responsáveis pelo fortalecimento do dólar no Brasil e em outros países. Além disso, parte dos investidores aproveitou a sessão para realizar lucros antes da divulgação de dados econômicos importantes ao longo da semana.

Cleber Alessie Machado, gerente da mesa de Derivativos Financeiros da Commcor DTVM, destacou que alguns investidores optaram por embolsar os lucros recentes devido à expectativa em relação aos dados econômicos que serão divulgados nos próximos dias. Segundo ele, esse movimento é saudável após algumas semanas de rali.

Perspectivas para o mercado financeiro e investidores individuais no Brasil

O dólar acumulou uma queda de 2,48% em relação ao real no mês de novembro. No entanto, com a alta de hoje, a moeda norte-americana se aproximou novamente da marca de R$ 5. Essa valorização do dólar pode ter impactos no mercado financeiro brasileiro e também para os investidores individuais.

É fundamental que os investidores acompanhem de perto os movimentos do câmbio, principalmente aqueles que possuem investimentos atrelados ao dólar, como os fundos cambiais ou investimentos em moeda estrangeira. Além disso, é importante considerar a volatilidade do mercado e adotar estratégias de proteção e diversificação dos investimentos.

Principais eventos econômicos desta semana

Ao longo desta semana, estão previstos importantes eventos econômicos que podem influenciar o mercado financeiro e as cotações do dólar. Na terça-feira, serão divulgados os dados do PMI de serviços e o relatório JOLTS de empregos nos Estados Unidos, além do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil referente ao terceiro trimestre.

Na sexta-feira, será divulgado o relatório de empregos payroll nos EUA, cujos números serão analisados com atenção pelos investidores. Esses eventos podem causar movimentos no mercado cambial e impactar as cotações do dólar frente ao real.

Resultado do déficit em transações correntes e atuação do Banco Central

Pela manhã desta segunda-feira, o Banco Central do Brasil informou que o país teve um déficit em transações correntes de US$ 230 milhões em outubro. Esse valor ficou abaixo das expectativas do mercado, que esperavam um saldo negativo de US$ 399 milhões.

Além disso, o Banco Central realizou a venda de todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional oferecidos na rolagem dos vencimentos de fevereiro. Essa ação pode influenciar o mercado cambial e as expectativas em relação ao comportamento do dólar no curto prazo.

Conclusão

Em resumo, a alta do dólar frente ao real nesta segunda-feira foi impulsionada pelo aumento dos rendimentos dos Treasuries nos Estados Unidos. Os investidores também aproveitaram a sessão para embolsar lucros antes da divulgação de dados econômicos importantes ao longo desta semana.

Para os investidores individuais e o mercado financeiro brasileiro, é importante acompanhar de perto as movimentações do câmbio e considerar estratégias de proteção e diversificação dos investimentos. Os eventos econômicos previstos ao longo desta semana e o resultado do déficit em transações correntes também podem influenciar as cotações do dólar.

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