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Dólar cai com força após dados de inflação dos EUA e resultado do governo central

Dólar cai com força após dados de inflação dos EUA e resultado do governo central

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Dólar cai com força após dados de inflação dos EUA e resultado do governo central

O dólar teve uma acentuada queda em relação ao real nesta sexta-feira, impulsionado pelos dados de inflação nos Estados Unidos, que ficaram em linha com as expectativas, e pelo resultado fiscal do governo central do Brasil, que superou as projeções. Às 10:24 (horário de Brasília), o dólar à vista recuava 1,17%, sendo cotado a R$ 4,9326 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 1,16%, a R$ 4,9335.

Os dados divulgados mostraram que o índice de preços norte-americano PCE, considerado preferido pelo Federal Reserve, subiu 0,3% em setembro, em linha com as expectativas. Esses números foram seguidos por um aumento de 0,1% no mês anterior. Em relação ao ano anterior, o aumento foi de 3,7% em setembro, o menor em mais de dois anos, após um aumento de 3,8% em agosto. Segundo Matheus Pizzani, economista da CM Capital, o comportamento do dólar após a divulgação dos dados estava de acordo com as expectativas do mercado.

No Brasil, os dados mostraram que o governo central registrou um superávit primário de R$ 11,548 bilhões em setembro, superando as projeções de R$ 10,0 bilhões feitas pelos analistas em pesquisa da Reuters. Esse valor também ficou um pouco acima do superávit de R$ 10,936 bilhões registrado no mesmo mês do ano passado. Pizzani destaca que esse resultado fiscal era muito aguardado e, de certa forma, acabou sendo positivo, trazendo uma perspectiva mais otimista para as contas públicas, especialmente para o final do ano. Ele também reconhece o grande esforço da equipe econômica do governo para mudar a base fiscal do país e aumentar a arrecadação.

No cenário político, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei relacionado à tributação de fundos exclusivos e offshore, enquanto o mercado aguarda a votação da reforma tributária na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Em relação à guerra no Oriente Médio, que ainda está em andamento apesar dos esforços diplomáticos para conter o conflito, Pizzani aponta que os riscos continuam relevantes. No entanto, depois do estresse inicial que afetou o real, a moeda brasileira está conseguindo voltar a uma "situação normal" à medida que outros assuntos voltam a dominar a atenção dos investidores.

No dia anterior, o dólar à vista encerrou cotado a R$ 4,9912 na venda, com queda de 0,21%.

Essas foram as principais informações que impactaram o mercado financeiro e os investidores individuais no Brasil. Como sempre, é importante acompanhar atentamente esses acontecimentos e avaliar suas possíveis repercussões nas finanças pessoais e nos investimentos.

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