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Dólar à vista cai 0,47% e vai a R$ 4,90 com Treasuries após dado de emprego nos EUA

Dólar à vista cai 0,47% e vai a R$ 4,90 com Treasuries após dado de emprego nos EUA

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O dólar à vista cai e se mantém acima de R$ 4,90

O dólar à vista registrou queda pelo segundo pregão consecutivo no mercado doméstico de câmbio, mas ainda se manteve acima da linha de R$ 4,90. Isso ocorreu devido a dados abaixo do esperado do mercado de trabalho nos EUA, que levaram à perda de fôlego da moeda americana em relação a divisas emergentes. Além disso, as taxas dos Treasuries longos também recuaram.

Expectativa de redução de juros pelo Federal Reserve

Os investidores estão mantendo as apostas em uma redução de juros pelo Federal Reserve (Fed) a partir de março de 2024. Esse cenário foi impulsionado pelos dados do mercado de trabalho nos EUA e pela redução das taxas dos Treasuries. Essas expectativas favorecem as moedas emergentes.

Variação do dólar ao longo do dia

Durante o dia, o dólar à vista chegou a romper o piso de R$ 4,90, mas a moeda reduziu o ritmo de baixa no fim da tarde e passou a orbitar os R$ 4,90. No encerramento do dia, o dólar à vista era cotado a R$ 4,9024, com uma queda de 0,47%. Na semana, a divisa apresenta uma valorização de 0,44%.

Dólar em relação a outras moedas e commodities

No exterior, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de seis moedas fortes, trabalhou ao redor da estabilidade, mas apresentou um leve avanço no fim da tarde. Enquanto isso, o dólar recuou em relação às moedas emergentes e de exportadores de produtos básicos. Entre as commodities, o minério de ferro subiu mais de 2%, enquanto as cotações do petróleo desabaram.

Análise sobre o mercado de câmbio

A economista Cristiane Quartaroli, do Banco Ourinvest, destaca que o mercado de câmbio reagiu aos dados mais fracos do mercado de trabalho nos EUA, o que resultou na queda das taxas dos Treasuries. No entanto, ela ressalta que ainda é cedo para dizer se há uma tendência de apreciação do real. A economista menciona que a oscilação do mercado de câmbio está relacionada aos indicadores da economia americana, e destaca a divulgação do relatório de emprego dos EUA em novembro, no dia 8.

Expectativas de moderação do mercado de trabalho nos EUA

Os números recentes do mercado de trabalho nos EUA, como o relatório ADP e os dados do Departamento de Trabalho, apontam para uma moderação do mercado de trabalho. Isso aumenta as expectativas de que o relatório de emprego (payroll) confirme essa tendência, o que pode resultar em um processo de desinflação e relaxamento monetário nos EUA.

Precificação de cortes de juros nos EUA e na Europa

A curva de juros americana já precifica um corte de 130 pontos-base pelo Federal Reserve em 2024, devido aos dados mais recentes do mercado de trabalho. Além disso, existe a expectativa de uma queda superior a 120 pontos-base da taxa de juros na Europa, devido às leituras mais baixas de inflação ao consumidor. Essas percepções de cortes de juros nos EUA e na zona do euro são os principais drivers para os preços dos ativos, e contribuem para o cenário de valorização do real, devido aos bons fundamentos das contas externas e ao recuo do prêmio de risco paí

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