📰 Últimas notícias
Distribuidoras afirmam que energia solar encarece conta de luz

Distribuidoras afirmam que energia solar encarece conta de luz

Publicidade

Distribuidoras afirmam que energia solar encarece conta de luz

No início deste ano, os sistemas de energia solar alcançaram uma participação de 16,3% na matriz elétrica brasileira. Esse crescimento é resultado de investimentos de mais de R$ 179,5 bilhões desde 2012, gerando também R$ 50,3 bilhões em tributos para os cofres públicos. Porém, de acordo com as distribuidoras de energia, quem acaba arcando com o custo dessa expansão são os consumidores que não possuem recursos para instalar placas fotovoltaicas em suas residências.

As distribuidoras afirmam que, apesar de o setor de energia solar estar consolidado e atrair investimentos, ele ainda conta com subsídios que serão gradualmente reduzidos até 2028. Segundo dados, só neste ano, esses incentivos somam cerca de R$ 81 bilhões. Sendo assim, as distribuidoras reclamam que os custos para manter o sistema elétrico continuam os mesmos, porém, com menos pagantes.

De acordo com cálculos das principais distribuidoras, os domicílios que possuem painéis solares pagarão R$ 70 por MWh (megawatt-hora), referente à conexão das residências ao sistema para a inserção da energia gerada. Enquanto isso, os outros consumidores pagarão R$ 480 por MWh. Essa proporção deverá ser de R$ 235 por MWh para usuários de energia solar e R$ 490 por MWh para os demais consumidores em 2028.

No entanto, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) contesta esses cálculos, afirmando que as distribuidoras consideram apenas os custos e não os benefícios da geração distribuída. A entidade contratou uma consultoria que afirma que há um saldo líquido entre custo e benefício, o qual resultará em uma redução na conta de luz dos brasileiros em aproximadamente R$ 85 bilhões até 2031. Segundo a Absolar, ao gerar energia no sistema, os geradores distribuídos compensariam a produção de energia por fontes mais caras, como térmicas e nucleares, além de reduzir investimentos em linhas de transmissão.

Atualmente, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está encarregada de realizar os cálculos para determinar quem está correto nessa disputa. No entanto, esse trabalho, que deveria ter sido entregue há um ano, ainda está em andamento. É importante aguardar a definição da Aneel para entender os impactos financeiros no mercado de energia e para os consumidores individuais no Brasil.

Fonte: Blog Fluxo Investimentos

Publicidade
Publicidade
🡡