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Destino da Amil pode ser definido hoje pela UHG

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Destino da Amil pode ser definido hoje pela UHG

O conselho da UnitedHealthGroup (UHG) se reunirá nesta quinta-feira (21) para decidir sobre a venda da operadora de planos de saúde Amil. Vários interessados estão na disputa para adquirir a empresa, incluindo José Seripieri Júnior, Nelson Tanure, a família Godoy Bueno, o fundo Bain Capital, Coruja Capital e Advent.

A UnitedHealthGroup adquiriu a Amil da família Godoy Bueno em 2012 por R$ 9,92 bilhões. No entanto, a operação não tem sido rentável, com um prejuízo de R$ 1,65 bilhão em 2022. O ponto frágil da Amil é a carteira de planos de saúde individuais, que é deficitária e tem reajustes controlados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Por outro lado, a rede de hospitais e clínicas da Amil é lucrativa.

O principal desafio na venda da Amil é a equalização entre o valor pedido pela UHG e o valor que o comprador está disposto a pagar, considerando o alto endividamento da empresa. A dívida da Amil está em torno de R$ 10 bilhões, e o Bank of America avalia que a empresa poderia valer entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões, excluindo a operação deficitária de planos de saúde individuais. A expectativa é que o novo controlador desembolse entre R$ 1 bilhão e R$ 3 bilhões pela operadora.

A pandemia agravou a crise da Amil, com o aumento da sinistralidade, inflação médica e fraudes nos planos de saúde. O UHG tem buscado uma solução para a empresa há anos, e em 2022 tentou se desfazer da carteira de planos individuais, pagando R$ 2,3 bilhões para o comprador. No entanto, a ANS determinou que a empresa desfizesse o negócio e reassumisse a operação.

A UHG, que tem sede nos Estados Unidos, atende a cerca de 140 milhões de pessoas em mais de 130 países. A empresa comprou a Amil por R$ 9,92 bilhões em 2012, e agora os Godoy Bueno estão na disputa, podendo adquirir a empresa por um valor menor do que o que receberam pela venda inicial.

O desfecho dessa decisão terá impacto na indústria de saúde no Brasil, afetando tanto o mercado financeiro quanto os investidores individuais. O comprador escolhido será responsável por equacionar a dívida da Amil e reverter o quadro de prejuízos da operação de planos de saúde individuais. Os resultados dessa negociação poderão influenciar o setor e os serviços oferecidos aos 5,4 milhões de beneficiários da Amil no país.

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