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Déficit primário sobe para R$ 18,1 bilhões em setembro e alcança 0,97% do PIB em 12 meses

Déficit primário sobe para R$ 18,1 bilhões em setembro e alcança 0,97% do PIB em 12 meses

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Déficit primário sobe para R$ 18,1 bilhões em setembro e alcança 0,97% do PIB em 12 meses

O setor público consolidado do Brasil registrou um déficit primário de R$ 18,1 bilhões em setembro deste ano, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central do Brasil. Esse valor representa um aumento significativo em relação ao superávit de R$ 10,7 bilhões registrado no mesmo mês do ano passado.

Impactos do déficit nas contas públicas

O déficit foi impulsionado principalmente pelos resultados negativos nos governos Central, regionais e nas empresas estatais. O déficit do Governo Central foi de R$ 16,5 bilhões, enquanto os governos regionais registraram um déficit de R$ 1,1 bilhão e as empresas estatais um déficit de R$ 500 milhões.

No acumulado de 12 meses encerrados em setembro, o déficit primário do setor público consolidado atingiu R$ 101,9 bilhões, correspondendo a 0,97% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Isso representa um aumento de 0,27 ponto percentual em relação ao déficit acumulado até agosto deste ano.

Juros e contas públicas

Os juros nominais do setor público consolidado totalizaram R$ 81,7 bilhões em setembro, um aumento em relação aos R$ 71,4 bilhões registrados no mesmo mês de 2022. Essa evolução foi impulsionada, em grande parte, pelo aumento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que compensou a melhora no resultado das operações de swap cambial.

No acumulado de 12 meses, os juros nominais atingiram a marca de R$ 699,7 bilhões, correspondendo a 6,65% do PIB em setembro deste ano. Esse valor é superior aos R$ 592,0 bilhões registrados nos 12 meses até setembro de 2022, que representavam 6,14% do PIB.

Dívida líquida e dívida bruta

A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) alcançou 60,0% do PIB em setembro, representando um aumento de 0,1 ponto percentual em relação ao mês anterior. Esse aumento foi influenciado principalmente pelos juros nominais, pelo déficit primário e pela desvalorização cambial.

Já a Dívida Bruta (DBGG), que inclui governo federal, INSS e governos estaduais e municipais, atingiu 74,4% do PIB, mantendo-se estável em relação ao mês anterior. A evolução dos juros nominais, a desvalorização cambial e a variação do PIB nominal foram os principais fatores que impactaram esse resultado.

Reflexos no mercado financeiro e para os investidores

O aumento do déficit primário e o crescimento das dívidas públicas podem ter impactos significativos no mercado financeiro e para os investidores brasileiros. Isso porque a situação fiscal do país afeta a confiança dos investidores e pode gerar incertezas em relação ao pagamento de compromissos financeiros.

Nesse contexto, é importante que os investidores estejam atentos às mudanças nas políticas fiscais e monetárias do governo, bem como aos indicadores econômicos que possam influenciar a saúde das contas públicas. Além disso, é fundamental diversificar a carteira de investimentos e buscar orientação profissional para tomar as melhores decisões diante desse cenário.

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