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Copel promete fazer lição de casa a tempo de melhora de preços no médio prazo

Copel promete fazer lição de casa a tempo de melhora de preços no médio prazo

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Copel promete fazer lição de casa a tempo de melhora de preços no médio prazo

A Copel, empresa de energia elétrica do Paraná, apresentou seu plano estratégico para os próximos três anos durante seu primeiro evento com investidores pós-privatização. O objetivo da companhia é realizar uma "lição de casa" em termos de redução de custos, investimentos em distribuição e preparação para oportunidades de mercado. Isso inclui a economia de mais de R$ 500 milhões nos próximos três anos, através da otimização de despesas e da gestão de contingências.

Um dos focos de redução de custos da Copel é a alienação de ativos, como a termelétrica movida a carvão Figueira e pequenas centrais hidrelétricas com capacidade inferior a 10 MW. Além disso, a empresa está avançando com operações de venda, como a da Compagas. Essas ações estão alinhadas com a estratégia de foco em atividades relacionadas especificamente à energia elétrica e a descarbonização do portfólio.

Apesar das medidas de redução de despesas, o diretor-presidente da Copel, Daniel Slaviero, ressaltou que essa é apenas a primeira fase do ciclo pós-privatização da empresa. Ele destacou a agenda abrangente da companhia e a importância da execução "impecável" do plano estratégico para o crescimento futuro.

Com relação ao crescimento, o diretor de Desenvolvimento de Negócios da Copel, Cássio Santana da Silva, afirmou que a prioridade deve ser dada à distribuição, mesmo com o interesse em crescimento "inorgânico". A ideia é investir na própria área de concessão da empresa, uma vez que a base operacional precisa de modernização.

A Copel também abordou o cenário de baixos preços de energia, que é um desafio para a companhia. No entanto, a estratégia adotada é manter altos níveis de energia contratada nos próximos dois anos, deixando 15% do portfólio para lidar com o risco hidrológico. A expectativa é que os preços retornem a patamares mais atrativos a partir de 2026.

No curto prazo, um dos destaques é a participação da Copel no leilão de reserva de capacidade previsto para 2024. A empresa ressaltou a possibilidade de ampliação da hidrelétrica de Foz do Areia como diferencial na competição.

Em resumo, a Copel está focada em reduzir custos, fazer investimentos estratégicos e se preparar para um cenário de preços mais favoráveis no médio prazo. Essas ações são importantes tanto para o mercado financeiro quanto para os investidores individuais no Brasil, pois indicam uma atuação sólida da empresa e a busca por resultados positivos no setor de energia elétrica.

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