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COP28: Kerry discorda que lei climática dos EUA reduz a competitividade de países como Brasil

COP28: Kerry discorda que lei climática dos EUA reduz a competitividade de países como Brasil

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COP28: John Kerry discorda que lei climática dos EUA reduz a competitividade de países como Brasil

O enviado do presidente dos Estados Unidos para questões de clima, John Kerry, discordou das afirmações de que a lei climática americana reduziria a competitividade de economias emergentes, como o Brasil. Durante uma entrevista coletiva à imprensa brasileira, Kerry afirmou que não acredita que isso seja verdade.

A declaração de Kerry foi uma resposta às afirmações feitas pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, durante um painel na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP28). Mercadante afirmou que a lei americana, conhecida como Inflation Reduction Act (IRA), retira a competitividade de empresas de economias emergentes, descrevendo-o como um "Plano Marshall ao contrário".

A lei climática americana oferece incentivos fiscais para a produção de produtos de energia renovável nos Estados Unidos, como painéis solares e veículos elétricos, feitos com metais extraídos nos EUA ou em países com acordos de livre comércio com os EUA. Segundo Kerry, essa lei é um incentivo para as empresas com uma agenda verde investirem em qualquer país.

Ele argumentou que a lei também encoraja outros países a adotarem medidas semelhantes às dos Estados Unidos. "Tudo o que fizemos foi dar incentivo fiscal para as empresas com agenda verde que decidissem aproveitar", afirmou o enviado especial do presidente Biden.

Essa discussão sobre os impactos da lei climática americana no cenário global tem relevantes consequências para o mercado financeiro e para os investidores brasileiros. Com a implementação dessa lei, empresas americanas têm a possibilidade de se tornarem mais competitivas no mercado internacional, especialmente na área de energias renováveis.

Para o Brasil, que possui um potencial gigantesco para a produção de energias limpas, essa discussão apresenta oportunidades e desafios. Por um lado, o país pode se beneficiar do incentivo para investir na produção de painéis solares e veículos elétricos. Por outro lado, existe o risco de um possível efeito negativo na competitividade das empresas brasileiras, caso não haja uma política nacional clara e estratégica para impulsionar o setor.

É fundamental que o país esteja atento a essas discussões e busque criar condições favoráveis para o desenvolvimento da indústria de energias renováveis, garantindo a competitividade das empresas brasileiras no mercado global. Além disso, é necessário que as autoridades brasileiras estabeleçam parcerias e acordos internacionais que promovam a sustentabilidade e a mitigação das mudanças climáticas.

Portanto, a discordância de John Kerry em relação ao impacto da lei climática dos EUA na competitividade de economias emergentes, como o Brasil, traz à tona a importância de o país adotar medidas estratégicas e incentivadoras para o setor de energias renováveis, visando não apenas a sustentabilidade ambiental, mas também a economia nacional e o mercado de investimentos.

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