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Contas do governo têm superávit de R$ 18,3 bilhões em outubro

Contas do governo têm superávit de R$ 18,3 bilhões em outubro

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Contas do governo têm superávit de R$ 18,3 bilhões em outubro

Na última semana, o governo divulgou um resultado positivo para as contas públicas em outubro, com um superávit primário de R$ 18,3 bilhões. Esse indicador é obtido quando a arrecadação de tributos é superior aos gastos do governo, desconsiderando o pagamento de juros da dívida pública. Essa notícia traz impactos relevantes para o mercado financeiro e para os investidores individuais no Brasil.

Rombo nas contas públicas

É importante ressaltar que essa melhora pontual no resultado não altera a situação deficitária do governo no acumulado do ano. Até setembro, a projeção de déficit primário era de R$ 141,4 bilhões, mas agora a projeção aumentou para um déficit de até R$ 238 bilhões. Isso significa que, mesmo com o superávit em outubro, ainda há um grande desafio para equilibrar as contas públicas.

Pior resultado desde 2020

No acumulado de janeiro a outubro deste ano, as contas do governo federal registraram um déficit primário de R$ 75,1 bilhões. Esse é considerado o pior resultado para o período desde 2020, quando houve um aumento de despesas para o enfrentamento da pandemia da Covid-19. Naquele ano, o saldo negativo foi de R$ 856 bilhões, corrigidos pela inflação.

Aumento de gastos e queda de receitas

A piora nas contas do governo em 2023 está relacionada principalmente com o aumento de gastos autorizado por meio de medidas provisórias, para despesas com benefícios sociais, saúde e educação, entre outras áreas. Além disso, houve uma queda de receitas, devido ao desempenho econômico do país.

Até outubro, a receita líquida recuou 3,3% em termos reais, totalizando R$ 1,57 trilhão. Esse cenário evidencia a importância de uma gestão fiscal responsável e de medidas que estimulem o crescimento econômico para aumentar as receitas do governo.

Impactos nos investimentos e no mercado financeiro

Os resultados negativos das contas públicas têm impacto direto no mercado financeiro e nos investidores individuais. A alta do déficit prejudica a confiança dos agentes econômicos, podendo gerar preocupações em relação à capacidade do governo de honrar seus compromissos e de manter a estabilidade econômica do país.

Além disso, o aumento dos gastos públicos pode pressionar a inflação, o que afeta a rentabilidade dos investimentos e reduz o poder de compra dos consumidores. Nesse contexto, é fundamental que os investidores estejam atentos aos impactos das políticas fiscais e às perspectivas de melhora para as contas públicas.

Conclusão

O superávit registrado em outubro nas contas do governo é um sinal positivo, mas não apaga a preocupante situação das finanças públicas no Brasil. O aumento do déficit primário e a queda das receitas exigem uma atenção especial por parte do governo e dos investidores.

Diante desse cenário, é fundamental que os investidores diversifiquem suas carteiras, considerem ativos mais seguros e acompanhem de perto as medidas econômicas adotadas pelo governo. Além disso, é importante manter-se informado sobre os desdobramentos das contas públicas, uma vez que essas informações podem impactar diretamente os investimentos e o mercado financeiro no país.

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