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Consumo de carne bovina volta a crescer com alívio da inflação

Consumo de carne bovina volta a crescer com alívio da inflação

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Consumo de carne bovina volta a crescer com alívio da inflação

Uma pesquisa realizada pela Horus Inteligência, que avaliou mais de 500 milhões de notas fiscais, revelou que o consumo de carne bovina voltou a crescer entre os brasileiros no último ano. O principal motivo apontado para esse aumento é a queda nos preços desses produtos, graças a um alívio na pressão inflacionária.

De acordo com os dados de julho de 2023, cada compra realizada contém, em média, 1,3 item de carne bovina, contra 1,0 item em junho de 2022. O preço médio desse produto teve uma queda de 11% no último ano, chegando a R$31. Além disso, a pesquisa também mostrou que o consumo de carne suína e de frango também aumentou, enquanto os preços desses produtos caíram.

O grupo Alimentação e Bebidas, que engloba essas carnes, registrou uma redução de 0,85% em agosto, contribuindo com -0,18 ponto porcentual para a taxa de 0,23% do IPCA. Essa é a terceira queda consecutiva nesse grupo nos últimos meses, acumulando uma redução de 1,96% nos últimos três meses. A queda nos preços das carnes em agosto foi de 1,90%, e no acumulado do ano, os preços já caíram 9,65%.

Segundo analistas, a queda nos preços das carnes está relacionada a uma maior oferta desses produtos no mercado. Fatores climáticos e o aumento na produção contribuíram para um aumento na quantidade disponível e uma consequente queda nos preços. Essa tendência já vinha acontecendo no campo desde o início do ano passado, mas somente agora está sendo refletida nos preços dos supermercados.

Apesar dessa queda nos preços, ainda não é possível dizer que as carnes estão mais baratas do que antes da pandemia. Por exemplo, o preço da picanha, que está em queda em 2023, ainda está longe de compensar o aumento acumulado de 38% entre 2020 e 2022. Outras carnes, como o músculo e o acém, também tiveram aumentos expressivos nos últimos anos.

O frango, por sua vez, foi a opção mais procurada pelos consumidores durante a pandemia devido ao aumento do preço da carne bovina. O preço do frango subiu 51% entre 2020 e 2022. Além disso, o ovo é a única proteína que continua subindo em 2023, indicando uma demanda aquecida. O preço do produto subiu 16,6% no primeiro semestre deste ano.

Em suma, o consumo de carne bovina, suína e de frango voltou a crescer no último ano devido à queda nos preços desses produtos. A maior oferta no mercado e fatores climáticos contribuíram para essa redução nos preços. No entanto, mesmo com essa queda, ainda não é possível afirmar que as carnes estão mais baratas do que antes da pandemia. O frango foi a proteína mais procurada durante a pandemia, e o ovo continua apresentando um aumento de preço em 2023.

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