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Consumo de aço na América Latina sobe 1,1% no acumulado até maio, diz Alacero

Consumo de aço na América Latina sobe 1,1% no acumulado até maio, diz Alacero

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O consumo de laminados na América Latina apresentou um aumento de 1,1% no acumulado de janeiro a maio de 2023 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Segundo a Associação Latino-americana do Aço (Alacero), esse aumento é um sinal de que a demanda por aço na região está se mantendo em patamares baixos.

No mês de maio, o consumo de laminados foi de 6,194 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 3,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior e 4,8% em relação a abril. No entanto, o setor ainda enfrenta um desafio significativo em relação às importações de aço, principalmente da China. Em maio, as importações de laminados aumentaram 12% em relação ao mesmo mês do ano anterior e 5,2% em relação a abril. No acumulado até maio, as importações totalizaram 10 milhões de toneladas, uma diminuição de 0,3% em relação ao mesmo período de 2022.

O diretor executivo da Alacero, Alejandro Wagner, demonstrou ceticismo em relação à possibilidade de a China reduzir sua produção de aço devido às preocupações com a emissão de poluentes. Ele explicou que, no curto prazo, o consumo chinês de aço está mais fraco e a produção não diminui tão rapidamente quanto o consumo, o que leva a exportações a preços mais baixos.

Em relação às exportações de aço, houve uma queda de 37,1% no acumulado até maio em comparação ao mesmo período do ano anterior. Isso representa uma redução de 26,2% nas vendas externas, chegando a 3,529 milhões de toneladas.

Mesmo diante desses desafios, a Alacero identificou alguns sinais modestos de melhora em alguns mercados consumidores de aço na América Latina. No setor da construção civil, em maio, houve um crescimento geral de 2,2% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Isso foi impulsionado pelos avanços no México e na Colômbia. No entanto, países como Peru, Chile, Argentina e Brasil registraram quedas nesse setor.

No mercado automotivo, a produção geral aumentou 3,7% em junho em comparação ao mesmo mês do ano anterior. O México liderou esse crescimento, enquanto o Brasil registrou uma queda de 7,1% nesse setor.

Em relação à produção industrial, houve uma melhora leve em maio, com um crescimento de 1% em comparação ao mesmo período de 2022. No entanto, a produção de maquinário ainda apresentou queda, embora tenha reduzido o ritmo de queda em relação ao ano anterior.

Quanto à produção de laminados e aço bruto, observou-se uma diminuição em junho. A produção de laminados foi de 4,568 milhões de toneladas, uma queda de 14,8% em relação ao mesmo mês de 2022. No acumulado do primeiro semestre, houve uma redução de 8,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior. No caso da produção de aço bruto, houve uma queda de 14,8% em relação ao ano anterior, porém, um aumento de 7,4% em relação a maio. No primeiro semestre, foram produzidas 28,9 milhões de toneladas de aço, uma queda de 8,9% em relação ao mesmo período de 2022.

Esses dados da Alacero mostram a perspectiva do mercado de aço na América Latina, com uma demanda ainda baixa, aumento das importações e desafios na produção e exportação. É importante que os investidores brasileiros acompanhem essas tendências para tomar decisões informadas no mercado financeiro.

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