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Consultoria da Câmara diz que bloqueio em 2024 pode ir a R$ 56,5 bi e critica tese de Haddad

Consultoria da Câmara diz que bloqueio em 2024 pode ir a R$ 56,5 bi e critica tese de Haddad

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Consultoria da Câmara critica tese de Haddad sobre bloqueio de gastos em 2024

A Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados divulgou uma nota técnica em que critica a interpretação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o bloqueio de gastos em 2024. Segundo a consultoria, o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode precisar implementar um bloqueio de até R$ 56,5 bilhões caso a arrecadação fique abaixo do necessário para garantir a meta de déficit zero em 2024.

Contradição entre a consultoria e a tese do ministro

Contrariando a tese do ministro Haddad de que o máximo de bloqueio de gastos seria de R$ 23 bilhões, a consultoria da Câmara dos Deputados defende que a interpretação do novo arcabouço fiscal proposto pelo ministro subverte as regras estabelecidas e traz insegurança jurídica.

Implicações para o mercado financeiro e investidores individuais

A discussão em torno do bloqueio de gastos em 2024 pode ter implicações significativas tanto para o mercado financeiro quanto para investidores individuais. Caso a arrecadação fique abaixo do esperado, o governo será obrigado a implementar um bloqueio de despesas no valor de até R$ 56,5 bilhões. Esse bloqueio pode afetar diretamente a economia e a confiança dos investidores.

Além disso, a incerteza em relação ao tamanho do bloqueio de gastos pode gerar instabilidade nos mercados financeiros, com possíveis impactos no valor das ações e nas taxas de juros. Investidores individuais também podem ser afetados, uma vez que a instabilidade e a incerteza podem influenciar as decisões de investimento.

A interpretação da Consultoria de Orçamento da Câmara

Para a consultoria da Câmara dos Deputados, a ampliação, afastamento ou alteração das regras fiscais estabelecidas pelo novo arcabouço fiscal por meio da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 não é juridicamente cabível. A consultoria também destaca que a limitação de empenho e movimentação financeira é um mecanismo previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e deve ser acionado sempre que a meta fiscal estiver ameaçada.

O impasse entre o governo e o relator da LDO

O impasse em relação ao bloqueio de gastos em 2024 levou o relator da LDO, deputado Danilo Forte, a rejeitar a emenda proposta pelo líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues. O relator argumentou que aceitar a emenda poderia afetar a credibilidade do arcabouço fiscal e gerar instabilidade.

Ainda não está claro se o governo apresentará uma alternativa ao texto da LDO para travar o tamanho do bloqueio de gastos. Há dúvidas sobre a disposição do relator em acatar as mudanças.

Conclusão

A discussão em torno do bloqueio de gastos em 2024 coloca em evidência a divergência entre a interpretação do ministro da Fazenda e a consultoria da Câmara dos Deputados. As decisões tomadas em relação a esse tema podem afetar diretamente o mercado financeiro e os investidores individuais. Por isso, é importante acompanhar de perto os desdobramentos dessa questão para tomar decisões de investimento mais embasadas.

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