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Confiança do empresário do comércio tem 4º recuo seguido e acende luz amarela para 2024

Confiança do empresário do comércio tem 4º recuo seguido e acende luz amarela para 2024

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Confiança do empresário do comércio tem 4º recuo seguido e acende luz amarela para 2024

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou recentemente o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) referente ao mês de dezembro. O resultado mostrou um recuo de 1,4% em relação ao mês anterior e uma queda de 13,2% em comparação com dezembro do ano passado.

Essa persistente queda na confiança dos empresários do comércio acende um alerta para o ano de 2024. A CNC destaca que as incertezas em relação ao aumento da carga tributária, devido à reforma, e os sinais de uma atividade econômica desafiadora para o próximo ano são os principais fatores que contribuíram para essa queda na confiança.

De acordo com a pesquisa, 6 em cada 10 empresários percebem uma piora no desempenho das vendas, atingindo o pior percentual desde junho de 2021. O resultado frustrante da Black Friday de 2023 também refletiu esse pessimismo.

Apesar disso, o recuo na confiança foi mais moderado em dezembro, principalmente devido às festas de fim de ano, que amenizaram o cenário econômico desafiador observado anteriormente. As perspectivas dos varejistas para a dinâmica da economia, do comércio e da própria empresa nos próximos seis meses tiveram uma queda de 0,4%, mas essa foi a melhor taxa desde agosto.

No entanto, a inadimplência das empresas está em alta, atingindo o maior nível desde junho de 2018. Os juros ainda elevados contribuem para esse aumento, fazendo com que o índice esteja quase 0,5 ponto percentual acima do registrado em outubro de 2023. Diante desse cenário, os varejistas reduziram ainda mais a intenção de investir na própria empresa e a contratação de funcionários teve o pior resultado.

Outro ponto relevante é a avaliação dos estoques, que ficou estável em dezembro. Os empresários precisam ser cuidadosos em seus pedidos para não desperdiçarem recursos, já que a frustração no desempenho da Black Friday deste ano deixou o varejo com estoques represados.

A confiança do empresário do comércio piorou para os três grupos de lojas do varejo pesquisados, sendo que o segmento de supermercados, farmácias e perfumaria teve o maior impacto devido ao aumento nos preços dos alimentos.

Em resumo, a queda persistente na confiança dos empresários do comércio acende um alerta para o cenário econômico em 2024. As incertezas quanto à carga tributária e os sinais de uma atividade econômica desafiadora são os principais fatores que contribuem para esse pessimismo. É importante destacar que a inadimplência das empresas está em alta e as contratações devem ser reduzidas nos próximos meses. Os empresários precisam ser cautelosos em relação aos estoques, já que a Black Friday frustrante deixou o varejo com estoques represados.

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