📰 Últimas notícias
Confiança do comércio na economia cai pelo segundo mês consecutivo

Confiança do comércio na economia cai pelo segundo mês consecutivo

Publicidade

Confiança do comércio na economia cai pelo segundo mês consecutivo

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) registrou uma queda de 3 pontos na passagem de setembro para outubro, marcando o segundo mês consecutivo de declínio. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o índice atingiu 89,2 pontos. Em médias móveis trimestrais, houve uma redução de 0,8 ponto.

No mês de outubro, a confiança diminuiu em cinco dos seis principais setores do comércio. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) teve uma queda de 2,0 pontos, chegando a 92,2 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) diminuiu 3,8 pontos, ficando em 86,7 pontos.

De acordo com a economista Geórgia Veloso, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), o setor do comércio ainda não parece ter sentido os efeitos da redução de juros e desaceleração da inflação nos últimos meses.

Impactos no mercado financeiro e para os investidores

A queda no Índice de Confiança do Comércio representa um desafio para o mercado financeiro e também para os investidores individuais no Brasil, uma vez que afeta diretamente a economia do país.

Uma das principais consequências é o impacto nas finanças familiares, uma vez que influencia as taxas de juros em financiamentos e empréstimos. Isso significa que as famílias podem enfrentar condições menos favoráveis para obter crédito, o que pode limitar o consumo e o crescimento econômico.

Além disso, as taxas de juros também influenciam os rendimentos de investimentos como poupança, títulos públicos e outras aplicações. Com a baixa confiança do comércio, é possível que haja maior volatilidade no mercado financeiro e que os retornos dos investimentos também sejam afetados.

Perspectivas para o futuro

Em entrevista ao Portal iG, o professor Renaldo Gonçalves, do Departamento de Ciências Atuariais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), afirmou que acredita na continuidade do corte da taxa Selic nas próximas reuniões de novembro e dezembro. Ele prevê que a taxa chegue a um patamar de 11,75% ao final de 2023.

Essa redução na taxa básica de juros tem o objetivo de estimular o crescimento econômico e impulsionar os investimentos. No entanto, é importante acompanhar de perto os impactos dessa medida no setor do comércio, considerando sua influência direta na confiança dos empresários e no desempenho das vendas.

Publicidade
Publicidade
🡡