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Como saber se corretora internacional é confiável? Veja dicas para se proteger de golpes ao investir no exterior

Como saber se corretora internacional é confiável? Veja dicas para se proteger de golpes ao investir no exterior

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Como saber se corretora internacional é confiável? Veja dicas para se proteger de golpes ao investir no exterior

O caminho para investir no exterior tornou-se mais acessível para os investidores brasileiros nos últimos anos. No entanto, é importante estar atento para evitar golpes e instituições que não cumpram com as regulamentações dos países onde estão localizadas.

Escolha de uma corretora regulada

O primeiro passo para investir no exterior é escolher uma corretora confiável e regulada, que possa intermediar as suas aplicações. Com o avanço das plataformas digitais, é possível optar por uma corretora que atue no Brasil e possua uma subsidiária estrangeira, ou abrir uma conta diretamente no exterior.

É fundamental checar se a instituição escolhida possui as devidas licenças para realizar essa intermediação. Nos Estados Unidos, por exemplo, as corretoras precisam fazer parte da Finra (Financial Industry Regulatory Authority), que supervisiona a atividade das corretoras, e da SIPC (Securities Investor Protection Corporation), que garante proteção em caso de problemas com a instituição.

Verificar se a corretora está sob as regulações do país escolhido é crucial para a segurança do investidor. Caso a corretora quebre, o investidor estará protegido pelo valor de até US$ 250 mil, que é o limite de cobertura para recursos que ainda não foram aplicados e ativos do FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) nos Estados Unidos.

No caso de corretoras brasileiras com subsidiárias no exterior, é possível que elas utilizem um nome diferente. Por isso, é importante que a instituição deixe todas essas informações claras, para que o cliente possa fazer a pesquisa nos sites da Finra e SIPC.

Aumento do leque de ativos e produtos financeiros

Investir no exterior oferece um leque muito maior de opções de ativos e produtos financeiros em comparação com o mercado brasileiro. No entanto, é necessário ter em mente que em países como os Estados Unidos, por exemplo, os órgãos reguladores não impõem limites para a operação por pessoas físicas.

Isso significa que o investidor terá mais liberdade para investir, porém também aumenta a responsabilidade de escolher investimentos adequados ao seu perfil e objetivos financeiros. É importante destacar que a legislação de proteção ao investidor no Brasil é mais abrangente em alguns aspectos, limitando a exposição a determinados ativos.

Cuidado com golpes virtuais

Além de escolher uma corretora regulada para evitar fraudes, o investidor deve ficar atento aos golpes virtuais que ocorrem tanto no Brasil quanto no exterior. Fraudes por afinidade são um perigo constante, onde golpistas se aproveitam das relações de confiança em grupos como comunidades religiosas, étnicas e profissionais para atrair vítimas.

Outro tipo de golpe comum é o esquema de pirâmides, onde prometem altos retornos a curto prazo, mas que dependem da entrada de mais pessoas para serem concretizados. É importante estar atento a práticas de phishing, onde os golpistas enviam mensagens que parecem ter sido enviadas por instituições financeiras confiáveis com o objetivo de roubar informações pessoais.

Taxas e regras de tributação

Além de escolher uma corretora confiável, o investidor deve estar atento às taxas cobradas pela instituição e às regras de tributação no país onde está investindo. É essencial entender não apenas sobre o ganho de capital, mas também sobre como funciona a sucessão no país estrangeiro.

Esses são pontos importantes a serem considerados antes de investir no exterior. A cautela na escolha da corretora, o cuidado com golpes virtuais e o conhecimento das taxas e regras de tributação são fundamentais para garantir a segurança e o sucesso dos investimentos internacionais. É necessário adotar os mesmos cuidados que já se tem no Brasil e estar sempre atento às informações e alertas de órgãos reguladores.

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