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Como organizar as finanças para começar 2024 sem dívidas

Como organizar as finanças para começar 2024 sem dívidas

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Como organizar as finanças para começar 2024 sem dívidas

Falta menos de um mês para o início de 2024 e este pode ser o momento ideal para iniciar uma nova fase sem dívidas. Renegociações, pagamentos adicionais e outras estratégias podem ser empregadas para promover a organização das dívidas.

Raio-x completo das dívidas

Segundo Thiago Godoy, educador financeiro da Rico, o primeiro passo para começar a se livrar das dívidas é fazer um raio-x completo das mesmas. É importante que o consumidor liste todas as suas dívidas, desde empréstimos até parcelamentos, de acordo com a taxa de juros e valor pendente. A dívida maior e mais cara em juros deve ser priorizada.

Negociação com os credores

Atualmente, está cada vez mais fácil obter uma boa negociação para sanar dívidas. Não tenha vergonha de buscar negociar com os credores, muitas vezes eles estão dispostos a discutir condições de pagamento mais vantajosas. É possível tanto renegociar taxas de juros como estabelecer novos prazos para aliviar a pressão financeira.

Programa Desenrola Brasil

Para quem está em uma condição financeira ainda mais desafiadora, o governo mantém ativa a última fase do programa Desenrola Brasil. Esse programa permite a renegociação de dívidas entre empresas e devedores, possibilitando a quitação do débito e a limpeza do nome. Os interessados podem renegociar suas dívidas com descontos e pagá-las à vista ou em até 60 meses, com juros de até 1,99% ao mês. O programa deve ficar vigente até o final deste ano.

Reserva de emergência

Após zerar as dívidas, é essencial criar uma reserva de emergência. Essa reserva será importante para momentos imprevistos. Destine uma porcentagem fixa do seu salário para poupar e investir em ativos com liquidez diária. O Tesouro Selic e um bom CDB com liquidez diária e rentabilidade próxima a 100% do CDI são boas opções.

Inadimplência no Brasil

No primeiro semestre de 2023, a inadimplência no Brasil teve a primeira queda no ano ao atingir 71,45 milhões de negativados, segundo os dados do mês de junho do Mapa de Inadimplência da Serasa. Em relação a maio, a redução foi de 450 mil pessoas inadimplentes no país (-0,63%). O número total de dívidas também caiu, passando de 264,5 milhões para 262,8 milhões (-0,62%). O valor total de dívidas no mês passado ficou em R$ 346,3 bilhões, com um valor médio das dívidas por pessoa de R$ 4.846,15. O total de inadimplentes corresponde a 43,78% da população adulta do país.

Impactos no mercado financeiro e para os investidores individuais

A organização das finanças pessoais e a redução da inadimplência têm impacto positivo no mercado financeiro. Menos endividados significa maior possibilidade de consumo e crescimento da economia como um todo. Além disso, para os investidores individuais, a redução da inadimplência pode ser um indicador de maior estabilidade e segurança no mercado.

Portanto, aproveitar o momento para organizar as finanças e buscar formas de quitar as dívidas é uma estratégia fundamental para começar o ano de 2024 sem dívidas e com mais tranquilidade financeira.

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