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Comento caso do filho que planeja renda de R$ 200 mil por ano para a mãe

Comento caso do filho que planeja renda de R$ 200 mil por ano para a mãe

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Comentando o caso do filho que planeja renda de R$ 200 mil por ano para a mãe

Introdução

Recentemente, um leitor de nome Rafael entrou em contato comigo para buscar orientações sobre o planejamento financeiro da sua mãe, Márcia. Rafael está preocupado em garantir uma renda estável para sua mãe, que possui um rendimento mensal de R$ 5.000 do INSS, mas que tem uma despesa média anual de R$ 200.000. Além disso, Márcia conta com uma receita média anual de R$ 300.000 proveniente de atividades agrícolas, que sofrem bastante oscilação.

Análise do cenário financeiro

Diante desse cenário, é importante considerar a volatilidade dos fluxos de caixa de Márcia ao definir o balanceamento adequado dos seus investimentos. Para isso, é essencial que a renda seja suprida pelo patrimônio financeiro em momentos de baixa da receita corporativa. Portanto, o objetivo é garantir uma carteira de investimentos que seja capaz de cobrir suas despesas e que possua um balanço de retorno por risco favorável.

Estratégia de investimentos

Ao analisar o portfólio de investimentos de Márcia, que atualmente é de R$ 3 milhões, é necessário considerar sua condição específica. Rafael conduz a carteira da mãe e mostra um perfil de investidor moderado, dedicando pelo menos 22% dos investimentos em ativos de renda variável. Entretanto, é importante destacar que Márcia já possui uma exposição considerável em ativos de risco devido ao arrendamento de propriedade rural, que gera uma renda de aproximadamente R$ 300.000 e é equivalente a ter um Fiagro, um fundo imobiliário do setor agrícola, com exposição de aproximadamente R$ 3 milhões.

Levando em conta essa exposição ao risco no setor agrícola, não faz sentido que Márcia tenha qualquer ativo adicional de risco em seu portfólio financeiro. Sendo assim, a sugestão para Rafael é focar em ativos de renda fixa referenciados ao IPCA, buscando aqueles que remunerem pelo menos IPCA+6% ao ano. É recomendável que cerca de 10% da carteira seja mantida em ativos líquidos referenciados ao CDI, o que proporcionaria um colchão de liquidez para momentos desfavoráveis no setor agrícola.

Estratégia de sucessão

Além da preocupação com o planejamento financeiro de sua mãe, Rafael também busca estratégias de sucessão que reduzam os custos de transmissão em herança. Para isso, sugiro que a cada ano, Rafael eleve a proporção em VGBL em 3%. Dessa forma, quando Márcia atingir a idade de 90 anos, aproximadamente 80% do seu portfólio estará preparado para a sucessão. Os fundos de previdência devem ser de renda fixa e referenciados ao IPCA, garantindo uma proteção contra a inflação.

Conclusão

Em resumo, o caso de Rafael e sua mãe, Márcia, revela a importância de um planejamento financeiro adequado para garantir uma renda estável e segura. É fundamental considerar a volatilidade dos fluxos de caixa e a exposição ao risco específico de cada indivíduo ao definir o balanceamento adequado dos investimentos. Além disso, é essencial pensar em estratégias de sucessão que minimizem os custos de transmissão em herança. Com um planejamento cuidadoso e estratégico, é possível oferecer tranquilidade para o futuro financeiro de sua família.

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