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Combustível mais caro do mundo? Veja o que dificulta redução de preço das passagens aéreas no Brasil

Combustível mais caro do mundo? Veja o que dificulta redução de preço das passagens aéreas no Brasil

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Combustível mais caro do mundo? Veja o que dificulta redução de preço das passagens aéreas no Brasil

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) fez um pedido ao governo brasileiro e à Petrobras para que ajustem a forma como o combustível de aviação é cobrado no país. Segundo a Iata, os preços do querosene de aviação no Brasil estão "excessivamente altos" e não refletem a realidade de um país produtor de petróleo.

A Petrobras, responsável por estabelecer os preços do combustível de aviação no país, realiza ajustes mensais com base em fatores como os preços globais do petróleo e as taxas de câmbio. No entanto, a Iata afirma que a posição de monopólio da Petrobras, juntamente com os custos administrativos adicionais cobrados pelo fornecedor, resultam em preços artificialmente inflacionados.

Essa situação tem sido motivo de reclamação das companhias aéreas locais, que alegam que o Brasil possui o combustível mais caro do mundo. Segundo o presidente-executivo da Azul, John Rodgerson, o querosene de aviação representa cerca de 40% dos custos totais de uma companhia aérea no Brasil, enquanto a média global é de 30%.

Essa alta nos preços do combustível impacta diretamente nas passagens aéreas, tornando-as mais caras. Com isso, os brasileiros acabam pagando mais caro para viajar de avião em comparação com outros países. Além disso, a Iata também aponta que os impostos cobrados sobre o querosene no Brasil impactam negativamente a competitividade do setor.

Essa questão é um dos principais desafios enfrentados pelo setor aéreo no Brasil. Para a Iata, é necessário que haja uma revisão na forma como o combustível de aviação é precificado no país, buscando formas de reduzir os custos e tornar o setor mais competitivo.

No entanto, até o momento, nem a Petrobras nem o Ministério de Minas e Energia se pronunciaram sobre o pedido da Iata. Resta aguardar se haverá alguma ação para resolver essa questão e possibilitar uma redução nos preços das passagens aéreas no Brasil. Enquanto isso, os brasileiros continuam pagando caro para viajar de avião.

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