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Com onda de calor extremo, Brasil deve ter recorde de demanda por energia elétrica em outubro

Com onda de calor extremo, Brasil deve ter recorde de demanda por energia elétrica em outubro

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Com onda de calor extremo, Brasil deve ter recorde de demanda por energia elétrica em outubro

A onda de calor e a gangorra térmica têm afetado não só a rotina e a saúde dos brasileiros como também o consumo de energia elétrica e, consequentemente, o bolso. Os dias mais quentes induzem a um maior uso de aparelhos como ventiladores e ar-condicionado, enquanto os mais frios fazem a demanda por banhos quentes aumentar.

De acordo com um boletim divulgado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o mês de outubro deve ter uma demanda nacional por energia elétrica de 77,5 gigawatts médios (GWmed), o que significa um consumo 6,2% superior ao de outubro de 2022. Esse aumento é impulsionado principalmente pela região Norte, uma das mais quentes do país, onde é esperado um consumo de 7.700 megawatts médios (MWmed), um aumento de 10,6% em relação ao ano passado.

As regiões Sul, Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste também devem apresentar aumentos na demanda por energia elétrica, com taxas de 7,3%, 6,2% e 3%, respectivamente. Essa elevação da demanda está relacionada às temperaturas médias previstas para outubro de 2023, que são mais altas do que o normal para esta época do ano.

Apesar da maior demanda por energia elétrica, o ONS avalia que os reservatórios das hidrelétricas estão em níveis adequados para suprir essa alta demanda. A projeção de Energia Natural Afluente (ENA) é favorável, principalmente nas regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste, com índices acima da média. No subsistema da região Sul, espera-se que o ENA atinja 188% da Média de Longo Termo (MLT), enquanto no Sudeste/Centro-Oeste o índice será de 76%.

É importante destacar que esses números são positivos, pois garantem o atendimento da demanda. O diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, ressalta que o sistema está preparado para enfrentar esse crescimento da demanda e que a situação é mais confortável do que em anos anteriores. Embora as temperaturas médias devam ser ainda mais elevadas durante o período do verão, a perspectiva é de que os reservatórios estejam em bons níveis quando a estação chuvosa começar.

Essa situação no setor elétrico tem impactos no mercado financeiro e para os investidores individuais no Brasil. Com a maior demanda por energia elétrica, as empresas do setor podem ter um aumento nas receitas. Isso pode se refletir nos resultados financeiros dessas empresas e, consequentemente, influenciar no desempenho de suas ações na bolsa de valores.

Investidores que possuem ações de empresas do setor elétrico devem ficar atentos a essas flutuações e acompanhar de perto os resultados financeiros das companhias. Além disso, a situação favorável dos reservatórios das hidrelétricas pode trazer mais segurança em relação ao fornecimento de energia elétrica e impactar positivamente as empresas do setor.

No entanto, vale ressaltar que o setor elétrico também está sujeito a outros fatores que podem afetar seu desempenho, como variações cambiais, custos de geração de energia e políticas regulatórias. Portanto, é importante avaliar todos esses aspectos antes de tomar decisões de investimento.

Em suma, a onda de calor extremo e a gangorra térmica têm levado a um aumento na demanda por energia elétrica no Brasil. Esse cenário pode impactar o mercado financeiro e os investimentos no setor elétrico. Os investidores devem acompanhar de perto os resultados financeiros das empresas do setor e considerar todos os aspectos relevantes antes de realizar suas decisões de investimento.

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