Com Nova York, Ibovespa sobe 0,31%, aos 132,4 mil pontos

O Ibovespa teve uma sessão de altos e baixos, mas conseguiu encerrar o dia com uma leve alta de 0,31%, alcançando os 132.426,54 pontos. O índice enfrentou dificuldades para se manter acima dos 132 mil pontos ao longo do dia, mas conseguiu se estabilizar no período da tarde. O volume de negociações alcançou R$ 19,9 bilhões. No acumulado do mês de janeiro, o Ibovespa apresenta uma perda de 1,31%.

Durante a tarde, o Ibovespa seguiu a tendência de ganhos em Nova York, especialmente no setor de tecnologia, o que impulsionou o Nasdaq a avançar 2,20% nesta segunda-feira. Porém, a abertura da semana foi marcada por uma forte queda nos preços do petróleo, com o Brent caindo 3,35% e o WTI, 4,12%.

As ações da Petrobras tiveram um desempenho negativo ao longo do dia, o que impactou o desempenho do Ibovespa. A gigante do setor de mineração, Vale, também teve uma queda de 0,51%. As ações dos grandes bancos também não tiveram um bom desempenho, com exceção do Banco do Brasil, que teve uma alta de 0,86%.

Na ponta positiva do Ibovespa, destacaram-se as ações da Azul (+7,66%), Casas Bahia (+6,73%), Magazine Luiza (+6,09%) e outras empresas ligadas ao ciclo doméstico, como Dexco (+5,76%) e Arezzo (+5,44%). Já as ações da São Martinho (-1,83%), CSN Mineração (-1,40%) e RaiaDrogasil (-1,12%) ficaram entre as que tiveram uma queda.

Segundo Thiago Lourenço, operador de renda variável do Manchester Investimentos, as ações da Petrobras dificultaram o desempenho do Ibovespa, que se afastou do S&P 500 e de outras referências de Nova York, que fecharam em alta. Ele ressaltou a importância do preço do petróleo, que se estiver em uma região de baixa, pode gerar pressão adicional sobre as ações da Petrobras e, consequentemente, no Ibovespa.

Os preços do petróleo mostraram um desempenho negativo desde a abertura do mercado de commodities, devido ao corte de preço da Arábia Saudita e às incertezas em relação à demanda deste ano.

Para a semana, destaca-se a divulgação de novos índices de preços nos Estados Unidos, além do início da temporada de balanços de empresas americanas, com destaque para o setor financeiro.