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Com cautela externa, Ibovespa cai 1,11%, a 115,7 mil, mas sobe 1,39% na semana

Com cautela externa, Ibovespa cai 1,11%, a 115,7 mil, mas sobe 1,39% na semana

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Com cautela externa, Ibovespa cai 1,11%, a 115,7 mil, mas sobe 1,39% na semana

Na retomada dos negócios após o feriado de ontem, o Ibovespa teve um dia negativo, acompanhando a queda dos índices de ações em Nova York. O índice da B3 buscou mínimas no meio da tarde, refletindo a piora no mercado internacional. Os investidores reagiram às notícias sobre o índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos, que apresentou resultados acima do esperado, assim como a inflação (CPI) divulgada anteriormente.

Nesta sexta-feira, o Ibovespa oscilou entre a mínima de 115.658,27 pontos (-1,19%) e a máxima de 117.070,35 pontos (+0,02%), encerrando o dia em baixa de 1,11%, aos 115.754,08 pontos. O volume financeiro foi de R$ 21,2 bilhões. Apesar da queda no dia, o índice apresentou um desempenho positivo na semana, com uma alta de 1,39%, se recuperando de uma queda acumulada de 2,06% anteriormente.

No mercado internacional, o Dow Jones teve um leve ganho de 0,12% no fechamento desta sexta-feira, enquanto o S&P 500 teve queda de 0,50% e o Nasdaq registrou uma queda de 1,23% na sessão. Na semana, o Dow Jones teve um avanço de 0,79%, o S&P 500 subiu 0,45% e o Nasdaq cedeu 0,18%.

A queda nos índices de ações em Nova York acompanharam os sinais de deterioração da confiança do consumidor americano, de acordo com a métrica da Universidade de Michigan. Além disso, houve um aumento das expectativas dos consumidores para a inflação nos Estados Unidos. A pressão na curva de juros americana também voltou, o que impactou não apenas os ativos de risco, como ações, mas também valorizou o dólar como busca por proteção.

Nesta sexta-feira, o dólar à vista fechou em alta de 0,77%, cotado a R$ 5,0885. As preocupações com o conflito entre Israel e a Faixa de Gaza também influenciaram o mercado, com a iminência da entrada de tropas israelenses na região. Além disso, a possibilidade de envolvimento de terceiros no conflito, como o grupo Hezbollah, e os ataques palestinos da fronteira da Síria com Israel, pressionaram o preço do petróleo.

Com o petróleo em alta de mais de 5% no fechamento desta sexta-feira, as ações da Petrobras contribuíram para evitar uma queda ainda maior do Ibovespa. As ações da estatal (ON +3,15%, PN +3,30%) tiveram um bom desempenho, juntamente com as ações da Prio (+5,04%), 3R Petroleum (+3,19%) e Suzano (+3,37%). Na ponta oposta, as ações do Grupo Casas Bahia (-8,20%), Soma (-7,26%) e Natura (-7,01%) tiveram as maiores quedas do dia.

Ao longo da semana, as ações da Petrobras também tiveram um desempenho positivo, com uma alta de 8,11% para as ações ON e 8,27% para as ações PN. Apesar da queda do mercado, esses resultados foram impulsionados pela alta do petróleo.

Além disso, os juros americanos de 10 anos tiveram um aumento significativo após os dados sobre a inflação nos Estados Unidos, influenciando os ativos em todo o mundo, principalmente os emergentes. Essa aversão ao risco afetou as demais ações de peso e liquidez na B3, como a Vale (ON -1,14%), que mesmo com o aumento de 1,45% no preço do minério de ferro na China, teve uma queda de 0,40% na semana.

No setor bancário, houve uma correção no dia, com destaque para a queda de 1,79% nas ações do Santander (Unit). No entanto, na semana, as ações do banco tiveram um leve avanço de 1,07%. O Bradesco também teve um desempenho positivo na semana, com alta de 0,24% para as ações ON e 0,14% para as ações PN.

No cenário internacional, foram divulgados novos indicadores sobre a economia chinesa, com destaque para os dados de comércio exterior. Tanto as exportações como as importações chinesas apresentaram uma queda de 6,2% em comparação ao mesmo período do ano passado. No entanto, as vendas para o exterior tiveram uma queda menor do que a esperada pelos analistas.

Na China, também foram divulgados dados sobre inflação e concessão de crédito pelos bancos. O índice de preços ao consumidor (CPI) permaneceu estável em setembro em comparação ao ano anterior, enquanto a inflação ao produtor (PPI) teve uma queda de 2,5%. A concessão de novos empréstimos por bancos chineses teve um bom desempenho em setembro, chegando a 2,31 trilhões de yuans (US$ 316,31 bilhões), ficando um pouco abaixo das expectativas, mas acima do mês anterior.

Apesar da aversão ao risco que marcou o mercado nesta semana, a maioria dos participantes do Termômetro Broadcast Bolsa acredita que o Ibovespa terá um desempenho positivo no agregado das próximas cinco sessões. Cerca de 60% dos participantes esperam uma alta no índice, enquanto 40% acreditam em estabilidade. Não houve estimativas de queda.

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